Crusoé: Venezuela desconvida observadores da UE a farsa eleitoral
Regime sedimentou o caminho para a fraude eleitoral em julho, promovendo perseguições de opositores e cassações arbitrárias
O regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, desconvidou observadores da União Europeia que iriam monitorar a “eleição” presidencial de 28 de julho, encaminhando ainda mais a fraude nas urnas.
O anúncio foi feito pelo chefe do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, nesta terça-feira, 28 de maio.
Amoroso citou as sanções econômicas do bloco europeu como motivo. “Eles não são bem-vindos para vir aqui para o nosso país”, acrescentou.
As sanções da União Europeia ao regime venezuelano incluem um embargo à exportação de armas e um banimento de entrada e congelamento de bens de 54 autoridades do chavismo.
Nicolás Maduro sedimentou o caminho para a fraude eleitoral em julho, apesar de firmar em outubro, com a oposição e mediação internacional, os Acordos de Barbados prevendo eleições livres.
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O regime cassou os direitos políticos da líder da oposição unificada, María Corina Machado, e impediu, sem explicitar motivos, a formalização da candidata apontada por María Corina como sucessora, a acadêmica Corina Yoris.
Além disso, diversos integrantes da campanha de María Corina acabaram presos ou desaparecidos ao longo de 2024.
A oposição unificada será representada em 28 de julho pela candidatura do diplomata Edmundo González Urrutia.
Ele não se apresenta como um candidato da oposição a Maduro. “Não é que sou o candidato de María Corina, sou candidato da unidade”, afirmou desde sua nomeação.
“A líder…
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