Crusoé: “Rebeldes de aluguel não fazem revolução”
O motim do grupo Wagner arranhou a imagem do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e terá impactos na guerra da Ucrânia. Contudo, o regime russo está preservado, diz Crusoé...
O motim do grupo Wagner arranhou a imagem do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e terá impactos na guerra da Ucrânia. Contudo, o regime russo está preservado, diz Crusoé.
“Vladimir Putin encara seu pior momento na guerra da Ucrânia, após o motim da companhia militar privada Wagner no sábado, 24 de junho. Em 24 horas de rebelião, 25 mil mercenários tomaram a maior cidade e principal base militar do sul da Rússia, Rostov-no-Don, e pararam a 200 km de Moscou. Putin tem tentado controlar os ânimos desde então. Ele anistiou os mercenários e permitiu que o líder do grupo e seu ex-amigo, Yevgeny Prigozhin, se exilasse em Belarus. Em contrapartida, um general do alto comando do Exército foi detido e interrogado por suspeita de envolvimento no motim.”
“O episódio já alterou a gestão de mercenários e deve impactar na guerra. Prigozhin se recusou a assinar contrato de prestação de serviço ao Ministério da Defesa e, por conseguinte, autoridades russas anunciaram nesta quinta, 29 de junho, que o Grupo Wagner não lutará mais na Ucrânia. O regime russo, entretanto, está preservado.”
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