Crusoé: Protestos em universidades dos EUA recebem críticas da política
Protestos sobre guerra na Faixa de Gaza chegaram a maior nível e se espalham por campus; estudantes judeus acusam aumento de antissemitismo
A série de manifestações pró-Palestina, organizadas por estudantes americanos em universidades de elite no país, chega nesta terça-feira, 23, a seu ponto de maior tensão. Mais de 100 alunos foram presos após um protesto na Universidade de Columbia, em Nova York, na última semana — motivando uma onda de acampamentos em mobilizações em campi de todo o país com atos que chegam ao antissemitismo contra judeus que estudam nestes locais.
Em Washington, a classe política não poupou críticas aos protestos. Representantes republicanos e democratas condenaram as ações consideradas extremistas nos centros de ensino superior do país.
A Casa Branca disse condenar as manifestações “em seus mais fortes termos”. “[A Casa Branca] Entende que a violência e intimidação física a estudantes judeus e à comunidade judaica são abertamente antissemitas, injustificadas e perigosas”, disse em um comunicado o porta-voz Andrew Bates. “Eles absolutamente não tem lugar em nenhum campus de universidade.”
Líderes republicanos no Congresso também cobraram medidas mais duras contra os atos antissemitas. A deputada Elise Stefanik (Republicano-NY) pediu a renúncia da presidente da Columbia, Nemat Shafik (que é muçulmana), pelo que considerou uma “falha em por um fim à gangue de estudantes e agitadores espalhando antissemitismo e atos de terrorismo contra estudantes judeus” no campus.
Leia mais aqui; assine Crusoé, a publicação que fiscaliza TODOS os Poderes.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)