Crusoé: Pobreza na Argentina subiu sob Milei, mas tende a cair
Controle da inflação e recuperação do crescimento econômico, que teve início em maio, devem melhorar a qualidade de vida da população
Uma das principais críticas que estão sendo feitas ao governo do presidente argentino Javier Milei (foto), que tomou posse em 10 de dezembro do ano passado, é em relação ao aumento da pobreza na Argentina.
De acordo com o Índice Nacional de Estatísticas e Censos, o Indec, a pobreza subiu de 41,7% para 52,9% da população em um ano.
A elevação das taxas de pobreza, contudo, começou antes de Javier Milei chegar à Casa Rosada.
E a perspectiva é de que comece a cair em breve.
PIB e inflação
“O crescimento da pobreza tem a ver com baixo crescimento da economia e inflação alta. A situação se complica quando os preços dos produtos aumentam e muitas pessoas permanecem fora do sistema, sem remuneração“, diz o economista argentino Pablo Besmedrisnik, diretor da VDC Consultora, em Buenos Aires.
“A questão importante agora é que, neste momento, foram realizadas as reformas necessárias para conter a inflação e retomar o crescimento. Uma vez que se consolide uma inflação abaixo de 3% mensais e ocorra uma retomada de alguns setores industriais, comerciais e de serviços, teremos um cenário em que a pobreza poderá ser contida“, diz Besmedrinik.
Os argentinos agora já estão confiantes de que a inflação foi controlada. O próximo passo é conseguir um retorno do crescimento econômico, o que pode acontecer já no próximo ano.
Em 2024, o PIB deve cair entre 3% e 3,8%.
Mas, desde maio, já há indícios de uma recuperação…
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