Crusoé: O tio Putin quer você (na África, a serviço dos russos)
Presidente russo Vladimir Putin quer milhares de tropas em países no oeste do continente africano para manter trabalho do grupo mercenário Wagner. Nome remete aos nazistas
O presidente russo, Vladimir Putin, quer 20 mil soldados a serviço do país em uma força privada, atuando nos países alinhados a Moscou na região subsaariana e do Sahel. O objetivo do autocrata é substituir o papel que o grupo Wagner, outro grupo militar privado a serviço de Moscou, possuía na região.
O Kremlin espera que, até o meio do ano, o país tenha militares atuando em locais onde o grupo privado fundado por Yevgeny Prigozhin costumava atuar. Após a morte do ex-aliado de Putin no ano passado em um estranho acidente de avião, os mercenários se desmobilizaram, tanto na Ucrânia quanto no continente africano. No caso ucraniano, Putin correu para incorporar os soldados às fileiras russas e manter o combate operante.
No caso africano, o governo de Moscou viu a chance perfeita de ampliar sua influência sobre os governos locais.
Ele já tem a simpatia de juntas militares que tomaram o poder em Burkina Faso, Mali e Níger, que nesta semana se rebelaram contra os países da região. Além disso, os seguidos golpes de Estado nestes países diminuíram a influência da França na região.
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