Crusoé: “O que leva Biden a visitar uma Israel em guerra?”
O presidente dos EUA, Joe Biden, vai nesta quarta-feira (18) a Tel Aviv, se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netayahu...
O presidente dos EUA, Joe Biden, vai nesta quarta-feira (18) a Tel Aviv, se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netayahu. A visita do chefe de Estado ao meio da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza foi confirmada na madrugada desta terça-feira (16) pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken.
A visita de Biden tem alguns objetivos em mente. O principal deles é reforçar o apoio ao mais estratégico parceiro americano no Oriente Médio, indicando não apenas que a amizade entre as nações permanece “sólida como uma rocha”, mas também que os rivais dos israelenses na região pensem duas vezes em ampliar as contendas contra Tel Aviv. Esta é uma mensagem para o Hezbollah no Líbano, mas também para a Síria, o Irã (principal acusado de financiar o Hamas em Gaza) e mesmo a Moscou.
Ao mesmo tempo, o democrata – que começa a esquentar os motores de sua máquina eleitoral – quer surfar na popularidade que a causa israelense tem no eleitor local. Sete em cada dez americanos acreditam que a resposta militar de Israel é justificada, com mais ou menos a mesma porcentagem se sentindo “muito simpáticos” com Israel (o apoio à Palestina chega a 35%).
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