A companhia aérea Azerbaijan Airlines declarou nesta sexta, 27, que “uma interferência física técnica externa” teria causado a queda do avião no Cazaquistão, matando 38 pessoas (foto).

O anúncio aumenta a suspeita de que a aeronave teria sido derrubada na manhã do dia 25 por um míssil lançado pelo sistema de defesa antiaérea russo.

Se confirmado o motivo, então os mísseis se tornaram a principal causa de desastres de avião no mundo nos últimos dez anos.

Casos anteriores

Em 2014, mísseis lançados por russos após a invasão da Ucrânia derrubaram um avião da Malaysia Airlines, que tinha decolado de Amsterdã, na Holanda, e seguia para Kuala Lumpur.

Entre passageiros e tripulantes, 298 pessoas morreram.

Em 2020, militares da Guarda Revolucionária Iraniana derrubaram um avião de passageiros ucraniano logo após a decolagem do aeroporto de Teerã.

Morreram 176 pessoas.

Nesses três eventos, morreram 512 pessoas.

O segundo motivo que mais levou a acidentes aéreos é o de falhas no desenho dos aviões da empresa Boeing.

Dois acidentes mataram 346 pessoas.

Semelhanças

Nos três episódios de aeronaves derrubadas por mísseis, aviões comerciais de passageiros estavam passando por zonas em conflito.

Com mais guerras e conflitos pelo mundo, no Oriente Médio e no Leste da Europa, voar por esses lugares tornou-se mais perigoso.

Normalmente, quando há uma situação de risco, autoridades e agências de inteligência emitem alertas para as companhias aéreas e o espaço aéreo é fechado.

Os aviões, então, podem aguardar para decolar ou desviar a rota.

Quando Israel é atacado ou ataca grupos terroristas no Oriente Médio, as empresas geralmente são avisadas.

Contudo, esse sistema não tem funcionado a contento em outras regiões.

Drones ucranianos

De acordo com uma declaração da Agência Federal Russa de Transporte Aéreo (Rosaviatsiya), a situação na área do Aeroporto de Grozny na manhã de 25 de dezembro era “muito difícil“.

Drones ucranianos estavam realizando ataques nas cidades de Grozny…

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