Crusoé: mais de 500 voos são cancelados por greve na Argentina
Estima-se que até cerca de 100 mil passageiros, incluindo brasileiros, tenham sido afetadas por cancelamentos ou adiamentos na Argentina
A greve de 24 horas de três sindicatos aeronáuticos da Argentina levou ao cancelamento de mais de 500 voos nesta quarta-feira, 28 de fevereiro.
Dezenas de milhares de pessoas foram afetadas por cancelamentos ou adiamentos. Pelo menos 50 voos impactados tinham o Brasil em sua rota.
As companhias aéreas Gol e Latam cancelaram todos os seus voos que tinham como origem ou destino a Argentina.
Como a greve fora convocada na semana passada, tanto Gol quanto Latam ofereceram a seus clientes a possibilidade de adiantar ou atrasar seus voos.
A paralisação foi coordenada por três sindicatos: a Associação de Pessoal Aeronáutico (APA), a Associação dos Pilotos de Linhas Aéreas (APLA) e a União de Pessoal Superior e Profissional (UPSA).
De todas as companhias aéreas, apenas a estatal argentina Aerolíneas Argentinas aderiu à greve.
Seus funcionários demandam reajustes de salários, em meio a 50% de inflação acumulada desde dezembro, e o fim dos planos de privatização da empresa pelo governo de Javier Milei.
Os voos das outras companhias aéreas foram comprometidos nesta quarta, porque também aderiram à greve os empregados da estatal Intercargo, que detém o monopólio sobre o despacho de bagagem.
Como de costume em greves de aeronautas na Argentina, a única companhia que manteve seu operativo normal foi a americana American Airlines.
Por quase 10 horas, entre o início da greve, à 0h, e as 9h30, os grevistas chegaram a bloquear a entrada do Aeroparque Jorge Newberry, em Buenos Aires,…
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