Crusoé: Kitara Ravache, a drag queen de George Santos, está de volta
George Santos, parlamentar afastado do Congresso americano, sempre negou que tinha uma personagem drag queen quando morou no Brasil. Até reaparecer "montada"
Na primeira vez que foi questionado se havia sido uma drag queen quando morou no Brasil, o então deputado americano George Santos disse que se tratava de uma invenção da imprensa para prejudicá-lo.
Agora, meses depois da cassação do seu mandato pela Câmara dos EUA por ter basicamente mentido em todo seu currículo e criado um personagem para se eleger em 2023, o parlamentar americano filho de pais brasileiros resolveu por publicamente a pluma de fora, arredondar o batom e se montar, publicamente, em uma plataforma de vídeos sob demanda.
“Sua favorita Kitara”, inicia o ex-parlamentar no vídeo, “após 18 anos no armário, George Santos me tirou dali de volta”. O ex-parlamentar, que hoje vive de pequenos vídeos atendendo a pedidos de interessados em pagá-los por eles, foi contratado por um homem que considera alguma pessoa próxima chata em baladas. Caberia a George Santos ensinar como esta pessoa poderia se divertir mais.
A resposta veio dada pelo seu alter ego, imerso em boá de plumas vermelhas e sombra nos olhos: “tem que ser mais picante, tem que ser mais engraçado”, continua Kitara Ravache. “Eu tenho um conselho: que tal colocar umas perucas, coloque umas plumas e vá se divertir de verdade? Ver quem mexe o cabelo mais rápido… parar de ser chato!”
Quando seu currículo (todo) começou a ser questionado na política americana, em meados do ano passado, a incomum história de George Santos começou a repercutir no Brasil, onde sua origem brasileira acabou gerando algum tipo de simpatia pervertida nas redes sociais brasileiras pelo parlamentar trambiqueiro.
Foi em Niterói (RJ), no entanto, que alguns ex-companheiros de noitada do então parlamentar o reconheceram como sendo Kitara Ravache, uma drag queen que atuava na cidade nos anos 2000, antes da popularização da prática. “Eu conheço essa bicha!”, disse Ela Rochard, que acompanhou a vida de George Santos no Brasil, à Piauí. Os vídeos dele dançando “montado” não levaram à sua cassação, motivada mesmo por gastos pessoais exorbitantes com verbas captadas de doadores de campanha.
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