Crusoé: Fernández tenta barrar circulação de imagens íntimas
Fernández afirma que "a difusão desses vídeos pretende causar danos à minha pessoa, a meus filhos, a nossa privacidade e reputação familiar"
Acusado pela ex-mulher Fabiola Yañez de tê-la agredido repetidas vezes entre 2019 e 2023, o ex-presidente Argentino Alberto Fernández pediu à Justiça que impeça a circulação de fotos e vídeos “relacionados a ele e sua família” na imprensa e nas páginas de sites e redes sociais como Google, Facebook, X e Yahoo.
Segundo o jornal argentino La Nación, a petição de Fernández tem pontos obscuros, mas parece querer abranger tanto as imagens que desencadearam o escândalo – nas quais Fabíola exibe marcas de golpes no rosto e outras partes do corpo (segundo o político kirchnerista seriam apenas sinais de um “tratamento estético contra rugas”) – quanto vídeos que estariam prestes a ser divulgados por repórteres.
Esses vídeos mostrariam Fernández envolvido com mulheres. Um deles seria uma espécie de “filme pornô gravado num elevador”.
No final de julho, foram divulgadas imagens de Fernández acompanhado da apresentadora Tamara Pettinato. No gabinete presidencial, no Palácio de Olivos, Tamara toma uma cerveja enquanto flerta com o mandatário, que a filma.
Num segundo trecho do encontro, revelado no sábado, 17, pelo site Infobae, a celebridade, sentada na cadeira presidencial, diz ao Fernández: “Te amo, te amo muito.” Ele então lhe pergunta: “Tem certeza?” E ela retruca: “Mais ou menos. Mas agora que sou presidenta vou mandar matar você.”
Na petição ao judiciário, Fernández afirma que “a difusão desses vídeos pretende causar danos à minha pessoa, a meus filhos, a nossa privacidade e reputação familiar”.
O ex-presidente alega ainda que a difusão dos conteúdos “afeta a saúde psicofísica” de seus filhos e por isso pede que todos seja retirados do ar e que a publicação de material semelhante seja proibida.
O QUE ACONCETEU:
Alberto Fernández foi denunciado pela ex-primeira-dama Fabiola Yañez em 6 de agosto, por violência doméstica.
Segundo a denúncia, as agressões ocorreram no Palácio de Olivos, sede oficial da Presidência.
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