Crusoé: extremos rejeitados
Na Alemanha, a população preferiu políticos profissionais e com experiência a partidos populistas e com bandeiras ideológicas, diz a Crusoé. Angela Merkel será substituída por Olaf Scholz, do Partido Social Democrata, de centro-esquerda, que venceu as eleições do último domingo...
Na Alemanha, a população preferiu políticos profissionais e com experiência a partidos populistas e com bandeiras ideológicas, diz a Crusoé. Angela Merkel será substituída por Olaf Scholz, do Partido Social Democrata, de centro-esquerda, que venceu as eleições do último domingo.
“Apesar de as possibilidades permanecerem abertas, a futura composição do Parlamento, o Bundestag, já indica tendências ao consolidar sentimentos compartilhados também por eleitores de outros países. Com novos temas ganhando peso no noticiário do pós-pandemia, os alemães buscaram políticos pragmáticos e com experiência em resolver problemas. Ao fazer isso, muitos abandonaram os partidos populistas radicais.”
“Os dois partidos radicais que perderam força são o de extrema-esquerda Die Linke e o de extrema-direita Alternativa para a Alemanha, o AfD. O Die Linke, fundado em 2007, abriga comunistas nostálgicos em relação à Alemanha Oriental, rejeita o capitalismo e defende a saída da Alemanha da Organização do Tratado Atlântico Norte, a Otan, e sua substituição por um pacto com a Rússia de Vladimir Putin. Em 2017, o Die Linke teve 9,2% dos votos. Neste ano caiu para 4,9%, o que é abaixo do patamar mínimo para entrar no Parlamento.”
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