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Crusoé: EUA suspendem vistos por médicos de Cuba escravizados

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 03.04.2024 16:16 comentários
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Crusoé: EUA suspendem vistos por médicos de Cuba escravizados

Medida poderá comprometer a entrada nos EUA de funcionários de diversos países que recebem as chamadas "missões médicas" de Cuba

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Crusoé: EUA suspendem vistos por médicos de Cuba escravizados
Profissionais cubanos que atuavam no programa Mais Médicos , em imagem de arquivo. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O deputado americano Mario Díaz-Balart anunciou nesta quarta, 3, que os Estados Unidos irão barrar a entrada de funcionários de governos e de organizações que ganham dinheiro com a exportação de médicos de Cuba.

Nós incluímos na Seção 7031, aquela que suspende o visto para as pessoas que querem entrar nos Estados Unidos, a proibição de funcionários, grupos e organizações que lucram com o tráfico de médicos cubanos. Eles não poderão entrar nos Estados Unidos“, disse Balart, que foi eleito na Flórida e é presidente do Subcomitê que cuida do Departamento de Estado e operações estrangeiras na Câmara dos Representantes.

Díaz-Balart também anunciou um aumento do orçamento da rádio e televisão Martí, que produz conteúdo para os moradores da ilha comunista. “É um aumento de 25% para apoiar a volta da democracia. Para ajudar aqueles que lutam pelos direitos humanos“, afirmou.

A medida, se for levada a cabo, poderá comprometer a entrada nos Estados Unidos de funcionários de diversos países que recebem as chamadas “missões médicas“, como o programa Mais Médicos (foto), criado durante o governo de Dilma Rousseff.

Também deve inibir ações como a da Organização Panamericana de Saúde, a Opas, que durante os primeiros anos do Mais Médicos ficava com 5% do salário dos profissionais.

Após a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, a ditadura de Cuba se retirou do Mais Médicos. O programa então foi renomeado para Médicos pelo Brasil e continuou a funcionar sem a participação do regime.

A volta de Lula ao Palácio do Planalto, em janeiro de 2023, não foi acompanhada por uma retomada da parceria com a ditadura de Cuba.

Isso se deveu principalmente à campanha feita em defesa dos direitos humanos e pela liberdade dos médicos cubanos, que durante o programa Mais Médicos eram proibidos de receber familiares, não podiam namorar brasileiros, não podiam prestar o Revalida, tinham o deslocamento controlado e 70% do salário confiscado pela ditadura.

Em junho do ano passado, uma emenda…

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