O governo do Equador fez um aceno ao México nesta segunda-feira, 8 de abril, dois dias após a Polícia Nacional equatoriana invadir a embaixada mexicana em Quito, o que levou os países a romperem as relações diplomáticas.

“Estamos abertos a restabelecer relações, respeitando a soberania do nosso país”, disse a ministra das Relações Exteriores, Gabriela Sommerfeld, em entrevista ao canal Teleamazonas.

No coração deste conflito, está a figura de Jorge Glas, ex-vice-presidente do Equador.

Jorge Glas (foto), que já foi condenado por corrupção em duas instâncias, encontrava-se refugiado na embaixada mexicana em Quito desde dezembro.

Ele argumenta ser vítima de perseguição por parte da Procuradoria-Geral do Equador.

Glas foi sentenciado a seis anos de prisão em 2017 após ser considerado culpado por receber subornos da construtora brasileira Odebrecht em troca de contratos governamentais.

Durante a noite de sexta, 5, agentes da Polícia Nacional do Equador foram até a embaixada do México em Quito, arrombaram as portas externas e detiveram o ex-vice-presidente.

Apesar de as embaixadas serem território do país anfitrião, o consenso na diplomacia é que as missões são invioláveis.

O governo equatoriano também ordenou a expulsão de toda a missão diplomática mexicana.

A embaixadora mexicana…

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