Crusoé: “De volta para o começo”
Ao longo de doze meses, um grupo de 155 constituintes eleitos escreveu uma proposta de Constituição para o Chile, lembra a Crusoé. "Em 170 páginas, eles prometeram um paraíso progressista na Terra, listando mais de 100 direitos fundamentais"...
Ao longo de doze meses, um grupo de 155 constituintes eleitos escreveu uma proposta de Constituição para o Chile, lembra a Crusoé.
“Em 170 páginas, eles prometeram um paraíso progressista na Terra, listando mais de 100 direitos fundamentais. A natureza ganharia direitos, assim como os animais. Conceitos como ‘pessoas neurodivergentes’, ‘dissidências sexogenéricas’ e ‘integridade afetiva’ se espalhavam em 388 artigos. Festejado por progressistas dentro e fora do país, o texto final foi reprovado quando submetido ao escrutínio de toda a população. Em um referendo com 85% de participação (mais do que os 78% de eleitores que votaram no Brasil, na última eleição), os chilenos jogaram o documento no lixo por 62% a 38%.”
“Como a derrota do texto vinha sendo cantada pelas pesquisas de opinião — embora não por uma margem tão avassaladora —, políticos já avançavam em negociações sobre qual seria o próximo passo. Pelas declarações dadas até agora, o trabalho vai recomeçar do zero, seguindo por uma rota diferente.’
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