Crusoé: Daniel Ortega manda padres presos para o Vaticano
Nesta quarta-feira,18, após um acordo firmado com o Vaticano, doze padres processados por diversas acusações e que estavam detidos ou em prisões domiciliares na Nicarágua, foram enviados a Roma. A informação foi confirmada nesta quinta-feira por um comunicado oficial da Santa Sé.
Nesta quarta-feira,18, após um acordo firmado com o Vaticano, doze padres processados por diversas acusações e que estavam detidos ou em prisões domiciliares na Nicarágua, foram enviados a Roma. A informação foi confirmada nesta quinta-feira por um comunicado oficial da Santa Sé.
De acordo com o texto, “um acordo foi alcançado com a Santa Sé para o deslocamento ao Vaticano dos 12 padres que, por diferentes motivos, foram processados e que viajaram para Roma“.
No entanto, é importante ressaltar que o bispo Rolando Álvarez, conhecido por ser um crítico ferrenho da ditadura de Ortega, não faz parte deste grupo. Em julho, o regime sandinista tentou negociar com um enviado do Vaticano para tirar Álvarez da prisão e enviá-lo a Roma, mas a tentativa fracassou. O bispo, que foi condenado a 26 anos e quatro meses de prisão em fevereiro deste ano, afirmou que não deixaria “sua pátria” porque não cometeu nenhum crime.
O comunicado oficial não revela as acusações apresentadas contra os 12 padres e nem informa quantos estavam detidos ou em prisão domiciliar. No entanto, a oposição afirma que os padres eram “presos políticos” e estavam detidos devido às suas críticas ao governo ou pelo apoio aos protestos de 2018.
Dois padres cumpriam pena em um centro penitenciário por condenações relacionadas a crimes comuns em julgamentos considerados manipulados em 2022. Além disso, outros religiosos estavam detidos em celas policiais ou sob prisão domiciliar em áreas da Igreja.
LEIA MAIS AQUI; assine Crusoé e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)