Crusoé: Convenção democrata começa com “passagem da tocha” de Biden
Convenção que coroará nome de Kamala Harris e Tim Walz terá base do partido energizada - e uma passagem de bastão simbólica de Joe Biden
Os organizadores da convenção nacional democrata, que começa hoje e vai até quinta-feira, 22, chamam o evento de “Dem-Palooza”, uma brincadeira com o festival de música que nasceu na cidade.
O clima dentro do partido é elétrico: com uma campanha energizada pela entrada de Kamala Harris —que agora lidera as pesquisas contra o republicano Donald Trump—, os democratas esperam coroar o nome da candidata na quinta-feira, e o de seu vice, Tim Walz, na quarta-feira, 21.
A convenção começará de uma maneira ousada: o partido tentará, nesta segunda-feira, 19, mostrar que há harmonia interna ao dedicar um dia inteiro ao atual presidente, Joe Biden. Ele, que até três semanas atrás era o candidato indiscutível à reeleição, abriu mão de sua candidatura, abruptamente e contra sua própria vontade, atendendo à pressão interna que alegava que ele estaria velho demais para, aos 82 anos, buscar mais quatro anos de mandato.
Um líder do partido, durante uma entrevista que cobrava que Biden abrisse mão da candidatura, pediu que ele “passasse a tocha” às gerações mais jovens do partido. E parece que é isso mesmo que ocorrerá.
Durante os discursos, o partido deve alinhar as conquistas dos três anos e meio de Biden — como o controle da inflação e desemprego baixo — com ataques a Trump e seu vice, J.D. Vance.
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