O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na segunda-feira, 14 de outubro, que Israel continuará a “atacando impiedosamente o Hezbollah” no Líbano.

Um ataque de drone realizado pelo movimento terrorista islâmico libanês no domingo a uma base militar em Binyamina, no norte de Israel, matou quatro soldados e deixou mais de 60 feridos, segundo equipes de resgate.

“Quero ser claro: continuaremos atacando impiedosamente o Hezbollah em todas as partes do Líbano, incluindo em Beirute”, declarou Benjamin Netanyahu durante uma visita à base israelense.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, por sua vez, disse à Al Jazeera que “recebeu garantias americanas” de que os ataques israelenses em Beirute serão reduzidos.

A mídia hebraica informou nos últimos dias que a pressão dos EUA levou Israel a reduzir os ataques contra alvos do Hezbollah na capital libanesa. Isto foi rejeitado pelas autoridades israelenses que insistem que Jerusalém mantém a liberdade de operar conforme necessário.

Mikati acrescenta que o seu governo quer um cessar-fogo e “a implementação da Resolução 1701 da ONU”, que exigiria o fim da presença do Hezbollah a sul do rio Litani.

A rede de túneis do Hezbollah

Nas matas do sul do Líbano, o exército israelense descobriu a incrível rede militar do Hezbollah. Uma rede densa e bem abastecida de túneis e esconderijos de armas foi pacientemente construída pela milícia xiita que, a poucos passos da fronteira, tornou possível ameaçar as aldeias israelenses. De acordo com as IDF, a intenção do Hezbollah também era lançar um ataque terrestre em grande escala.

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