Crusoé: CNI reage à fala de Macron e defende acordo UE-Mercosul
Presidente francês afirmou em São Paulo que é necessário fazer um novo acordo. Confederação Nacional da Indústria disse que negociações atuais podem incluir novos compromissos sustentáveis
A Confederação Nacional da Indústria, CNI, divulgou nesta quinta, 28, uma nota em reação à fala do presidente da França, Emmanuel Macron (na foto, com Lula).
Após um evento com representantes do setor industrial em São Paulo, Macron proferiu um discurso dizendo que os termos do acordo atual são “péssimos“.
“Deixemos este acordo para trás, vamos construir um novo, iluminado pelas novas ideias”, disse Macron.
O francês Macron e o presidente Lula são os principais responsáveis por enterrar o acordo, que avançou durante o governo de Michel Temer e foi assinado no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro.
“A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reitera a defesa da conclusão do Acordo de Associação entre o Mercosul e a União Europeia por considerar uma contribuição fundamental para as agendas de clima, sustentabilidade e comércio. Para a CNI, o acordo reforça os objetivos e compromissos climáticos globais“, diz a nota da CNI.
Para a CNI, o texto está sendo aprimorado nas rodadas de negociações iniciadas em 2023, e não faria sentido começar tudo do zero.
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