Crusoé: Cabeças rolam no Hezbollah, assim como no Hamas
Israel elimina os chefões terroristas para destruir a cadeia de comando dessas organizações e evitar ataques futuros
Israel intensificou os esforços para eliminar os chefes de organizações terroristas após o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro do ano passado.
O objetivo é destruir a cadeia de comando dessas organizações, como uma maneira de evitar ataques e retaliações no futuro.
Nesta sexta, 20, o número 2 do grupo terrorista Hezbollah, Ibrahim Aqil (foto), foi alvo de um bombardeio de um caça israelense F-35, em Dahiyeh, bairro ao sul de Beirute de população majoritariamente xiita e sede da organização extremista.
Caso sua morte seja confirmada, será a terceira em uma sequência de ataques contra chefes militares do Hezbollah.
Aqil assumiu esse cargo após a eliminação de Fuad Shukr, neutralizado em 30 de julho por Israel, em Beirute.
Shukr, por sua vez, foi alçado ao posto após a eliminação de Imad Mughniyeh, em Damasco, em 2008.
O recado de Israel é direto: qualquer um que ocupe um cargo de chefia em uma organização terrorista corre o risco de ser alvejado.
A abordagem com o Hamas é similar.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, Israel eliminou o chefão maior do grupo, Ismail Haniyeh, em Teerã. Também foram executados Mohammed Deif, o chefe militar em Gaza, e Saleh al Arouri, que comandava o grupo na Cisjordânia.
Participação no atentado à Embaixada dos Estados Unidos
Aqil era procurado por Israel porque cuidava das operações militares do grupo, aconselhando diretamente o chefe religioso e político Hassan Nasrallah.
Mas os Estados Unidos também tinham interesse em encontrá-lo.
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