Crusoé: Brasil se cala na ONU sobre sequestro de crianças ucranianas
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Crusoé: Brasil se cala na ONU sobre sequestro de crianças ucranianas

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 17.12.2024 22:22 comentários
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Crusoé: Brasil se cala na ONU sobre sequestro de crianças ucranianas

Delegação brasileira protagoniza mais um episódio vergonhoso de abstenção na ONU

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Crusoé: Brasil se cala na ONU sobre sequestro de crianças ucranianas
Lula-ONU-Claudio-Kbene

A delegação brasileira se absteve de votar em resolução da ONU que exige o retorno de crianças ucranianas sequestradas ilegalmente pela Rússia.

Apesar do silêncio do Brasil, o texto foi aprovado com 81 votos favoráveis.

A captura ilegal de crianças foi um dos fatores que levaram o ditador Vladmir Putin a ser condenado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

O TPI atribuiu a Putin e à comissária de direitos da criança, Maria Lvova-Belova, a responsabilidade pelos crimes de guerra cometido a contra menores.

Nos primeiros meses da guerra, 314 crianças ucranianas foram levadas para a Rússia, segundo um relatório da Escola de Saúde Pública de Yale apoiada pelo Departamento de Estado dos EUA.

O documento apontou que o Kremlin usou aviões presidenciais para sequestrar os menores de territórios ucranianos e colocá-las em famílias russas.

Sob argumento de que estava “protegendo as crianças”, Lvova-Belova disse que sua comissão estava tirando os menores de uma área onde havia confrontos militares.

Não é de hoje

O discurso do governo Lula (PT) em defesa dos direitos das mulheres não se fez presente em recente votação na ONU.

Em novembro, a delegação também se absteve de condenar o Irã pelos episódios de repressão contra mulheres e penas de morte na capital Teerã.

Apoiada por 77 países, a resolução não contou com apoio do grupo dos Brics.

O Itamaraty não emitiu nenhum comunicado para justificar o voto.

Em abril, o chefe da Delegação Permanente do Brasil no Escritório da ONU, Tovar da Silva Nunes, reconheceu as consecutivas violações de direitos humanos do governo do Irã.

No entanto, o Brasil já tinha optado por se abster na votação de uma resolução que ampliavam as investigações do regime iraniano sob a alegação da necessidade de se ter um “diálogo construtivo“.

Tovar justificou a decisão dizendo que o governo iraniano estava cooperando com investigações iniciadas em 2022 para apurar…

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