A assessora da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) Juliane Furno (na foto, com o presidente do banco, Aloizio Mercadante) chegou nesta terça, 23, ao aeroporto de Maiquetía, em Caracas, na Venezuela.

A ditadura de Nicolás Maduro tem eleições marcadas para o domingo, 28, e está recebendo observadores de vários países.

Crusoé enviou perguntas à assessoria do BNDES sobre as atividades de Juliane Furno na Venezuela e ainda não recebeu resposta.

Metrô de Caracas

Sob os governos de Lula e Dilma, o BNDES pagou pelos serviços da empreiteira brasileira Odebrecht, que fez diversas obras realizadas na Venezuela, como o metrô de Caracas.

Pelas obras realizadas na Venezuela, a Odebrecht remunerou o Partido dos Trabalhadores, PT, segundo a Operação Lava Jato. As operações foram admitidas pelo empresário João Santana e sua esposa, Mônica.

A ditadura, contudo, não ressarciu o BNDES pelos empréstimos que foram contraídos.

Mudança

Após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, o banco realizou uma reforma interna para impedir novos empréstimos para o exterior por aproximação ideológica.

O banco também passou a divulgar em uma página de internet os saldos das dívidas adquiridas por outros países.

Em março deste ano, a ditadura da Venezuela ainda devia 780 milhões de dólares ao BNDES, o equivalente a 4,3 bilhões de reais.

Análises

Nesta quarta, 24, Juliane publicou mensagens nas redes sociais falando dos possíveis impactos que uma eleição do republicano Donald Trump nos Estados Unidos teria na América Latina.

“A eleição de Trump tem impactos profundos na America Latina. Ajuda no fortalecimento na extrema-direta americana; aprofunda as ações de bloqueio a Cuba (como ocorreu no seu mandato). E, na medida em que aprofunda a crise em Cuba, também aprofunda a crise na Venezuela porque há diversas parcerias comerciais de trocas solidárias entre as duas nacões e, enfraquecer a…

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