Crusoé: a paz entre israelenses e sauditas
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fará uma viagem em julho para Israel, de onde voará direto para a Arábia Saudita, lembra a Crusoé. A expectativa...
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fará uma viagem em julho para Israel, de onde voará direto para a Arábia Saudita, lembra a Crusoé. A expectativa é a de que ele anuncie acordos diversos entre esses países e com outras nações do Oriente Médio. A visita de Biden acontecerá na esteira dos Acordos de Abraão, que foram assinados entre Israel, Bahrein e Emirados Árabes Unidos, em 2020, durante o governo de Donald Trump. Pouco depois, Sudão e Marrocos também normalizaram as relações com Israel e assinaram acordos de comércio, de turismo e de investimentos.
Uma provável entrada da Arábia Saudita nesses acordos poderia levá-los a outro patamar. Para o jornalista israelense de origem portuguesa Henrique Cymerman (foto), presidente da Câmara de Comércio Israel-Países do Golfo, um anúncio com os sauditas é iminente e pode abrir as portas de quase todo o mundo árabe e muçulmano para os israelenses. Em entrevista á Crusoé, ele afirmou:
“A Arábia Saudita é a autoridade moral no mundo árabe e no mundo muçulmano. […] Há 400 milhões de árabes e 1,6 bilhão de muçulmanos no planeta. Seus governantes estão à espera de um sinal verde da Arábia Saudita para poder ter relações abertas e públicas com Israel. Eu sei de vários países que estão à espera desse gesto saudita para estreitar relações com Israel. Entre eles, estão Omã e Kuwait. O Catar deve receber 50 mil israelenses com seus passaportes na Copa do Mundo. Outras nações aguardando isso acontecer são a Indonésia e a Malásia.”
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