Crusoé: a nova revolução cubana
Os cubanos que foram às ruas em julho contra o regime de Miguel Díaz-Canel e em defesa da liberdade voltarão a desafiar a ditadura no próximo dia 15, diz a Crusoé. "A mãe de Yunieski disse que terá de “amarrá-lo em casa” para que ele não saia às ruas em 15 de novembro, dia em que organizações independentes farão...
Os cubanos que foram às ruas em julho contra o regime de Miguel Díaz-Canel e em defesa da liberdade voltarão a desafiar a ditadura no próximo dia 15, diz a Crusoé.
“A mãe de Yunieski disse que terá de “amarrá-lo em casa” para que ele não saia às ruas em 15 de novembro, dia em que organizações independentes farão um protesto cívico em várias cidades de Cuba. Será a primeira grande mobilização desde as manifestações de julho, quando milhares de cidadãos saíram caminhando em conjunto para exigir liberdade.
Yunieski tem 35 anos e mora no centro de Havana, uma das áreas mais pobres da capital cubana. Sua mãe teme que ele acabe na prisão. Pelo menos dois de seus melhores amigos estão no cárcere há mais de três meses. Eles fazem parte dos quase 600 detidos durante os protestos de 11 de julho que ainda estão atrás das grades ou sendo processados. A promotoria pede sentenças de até 27 anos de privação de liberdade para alguns dos manifestantes.”
“[…] Os ecos da ação popular chegaram à capital e surpreenderam o oficialismo, que em princípio acreditou ser algo fácil de controlar. O presidente Miguel Díaz-Canel, em quem nenhum cubano votou nas urnas, foi para San Antonio de los Baños para tentar apaziguar o descontentamento.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)