Crusoé: A motivação dos atiradores
Pessoas que disparam contra presidentes e políticos nos Estados Unidos não necessariamente têm objetivo político
Pessoas que atiram contra políticos nos Estados Unidos não necessariamente têm uma motivação política.
Após os disparos de rifle do jovem Thomas Matthew Crooks (foto) contra o ex-presidente e pré-candidato republicano Donald Trump, investigadores e jornalistas buscaram descobrir se Crooks teria uma motivação política.
Mas o passado político de Crooks não permite conclusão alguma.
Ele foi filiado ao Partido Republicano. Contudo, em 2021, doou 15 dólares para um projeto dos democratas para aumentar o comparecimento às urnas.
Discreto
Crooks não era conhecido pelos amigos e familiares como alguém que tinha um posicionamento político e também era discreto nas redes sociais.
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Sem novas evidências, o caso pode acabar como o de outros atiradores que tentaram matar ou, de fato, assassinaram, presidentes americanos.
O FBI não conseguiu concluir sobre qual seria a motivação de Lee Harvey Oswald, ao matar o presidente John Kennedy, em 1963.
Oswald tinha servido às Forças Armadas americanas, adotou o marxismo e morou durante um tempo na União Soviética.
Sozinho
Mas é muito difícil fazer alguma conexão entre seu passado e o motivo pelo qual teria matado Kennedy.
Só o que se sabe é que ele agiu sozinho.
No caso de Crooks, não se conhece até agora qualquer ligação com grupos organizados ou outros países. Provavelmente, ele também agiu sozinho no comício de Trump.
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