Coreia do Sul e EUA iniciam exercícios militares conjuntos anuais
Coreia do Sul e EUA se unem em exercícios militares anuais para fortalecer a defesa contra ameaças nucleares da Coreia do Norte.
Em um movimento para fortalecer a prontidão contra a Coreia do Norte, a Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciaram sua série anual de exercícios militares conjuntos, conhecidos como “Escudo da Liberdade”, nesta segunda-feira (04). Planejados para durar 11 dias, os exercícios integrarão elementos de práticas ao vivo com simulações construtivas.
Concentração nas Ameaças Nucleares da Coreia do Norte
Lee Sung-jun, porta-voz do Estado-Maior Conjunto de Seul, informou na última semana que os exercícios estarão concentrados nas ameaças nucleares provenientes da Coreia do Norte. Já a United States Forces Korea (USFK) e o Ministério da Defesa da Coreia do Sul, em nota, reforçaram que os exercícios vão além das lições aprendidas com conflitos correntes. O objetivo principal é incrementar a disposição ao combate, a postura defensiva e a segurança na Península Coreana e no Nordeste Asiático.
Treinamentos de Campo Menores
Além dos principais exercícios, ambos os países estão realizando uma série de treinamentos menores para reforçar sua postura defensiva e cooperação. As operações incluem treinos aéreos, terrestres, marítimos, espaciais, cibernéticos e especiais. Até o momento, a Coreia do Norte não manifestou oficialmente qualquer posição sobre tais exercícios.
Tensão entre Coreia do Norte e Coreia do Sul
Kim Jong Un, líder da Coreia do Norte, foi incisivo em condenar os exercícios militares da Coreia do Sul nos últimos meses. Deixando claro que o Norte não deveria continuar buscando a reconciliação com o Sul, Kim orientou os esforços do exército norte-coreano para acelerar os preparativos de guerra. Em janeiro, Kim designou o Sul como o “principal inimigo invariável” e ordenou a destruição de um monumento de reunificação na capital norte-coreana.
Novos Aliados para a Coreia do Norte
Enquanto a tensão aumenta com a Coreia do Sul, o Norte tem buscado estreitar laços com a Rússia, inclusive fornecendo armas para a guerra na Ucrânia. Isso tem levado analistas ocidentais a acreditar que a Rússia poderia vir a ser uma fonte de tecnologia e experiência para Kim em seu esforço para aprimorar um programa de mísseis nucleares que pode ameaçar não só os vizinhos no Leste da Ásia, mas possivelmente os Estados Unidos com mísseis balísticos intercontinentais.
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