Confira! Planeta é consumido por estrela e registrado pelo James Webb
Acreditava-se que o planeta foi engolido quando a estrela se expandiu ao final de sua vida, transformando-se em uma gigante vermelha.
Em maio de 2020, astrônomos fizeram uma descoberta sem precedentes ao observar um planeta sendo consumido por sua estrela hospedeira. Inicialmente, acreditava-se que o planeta foi engolido quando a estrela se expandiu ao final de sua vida, transformando-se em uma gigante vermelha. No entanto, novas observações do Telescópio Espacial James Webb revelaram um cenário diferente.
As evidências sugerem que, em vez de a estrela ter se expandido até o planeta, foi o próprio planeta que mergulhou em direção à estrela. Essa queda fatal foi causada pela deterioração gradual de sua órbita ao longo do tempo. O evento foi documentado pelo telescópio Webb, que observou a formação de um anel de gás quente ao redor da estrela e uma nuvem de poeira fria em expansão.
Como o Telescópio James Webb contribuiu para a descoberta?
O Telescópio Espacial James Webb, lançado em 2021 e operacional desde 2022, desempenhou um papel crucial na observação deste fenômeno astronômico. Ele capturou imagens detalhadas do material expelido pela estrela durante o mergulho do planeta. Segundo o astrônomo Ryan Lau, principal autor do estudo, o material empoeirado ejetado é uma evidência clara do evento.
A estrela em questão está localizada na Via Láctea, a cerca de 12 mil anos-luz da Terra, na direção da constelação de Áquila. Com características ligeiramente diferentes do nosso Sol, ela possui cerca de 70% de sua massa e é menos luminosa. O planeta engolido é classificado como um “Júpiter quente”, um gigante gasoso com temperaturas elevadas devido à sua proximidade com a estrela.
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— Astronaut squirrel (@AIBAH2023) April 14, 2025
" James Webb Space Telescope shows planets may spiral into stars"
I find it unlikely that a planet would spontaneously become a star. I think planets must merge with other stars under the influence of an event like a "stellar collision"!#NFT #nftarti̇st pic.twitter.com/uqWxysFI83
O que são os “Júpiteres Quentes”?
Os “Júpiteres quentes” são planetas gigantes gasosos que orbitam muito próximos de suas estrelas hospedeiras, resultando em temperaturas extremamente altas. Acredita-se que o planeta observado tinha várias vezes a massa de Júpiter, o maior planeta do nosso sistema solar. Essa massa significativa foi responsável por causar uma perturbação dramática na estrela.
Os pesquisadores sugerem que a órbita do planeta se deteriorou gradualmente devido à interação gravitacional com a estrela. Eventualmente, o planeta começou a raspar a atmosfera estelar, e o atrito resultante acelerou sua queda em direção à estrela.
James Webb Space Telescope Captures a Planet Being Consumed by Its Star for the First Time, with Unexpected Results.
— Global𝕏 (@GlobaltrekX) April 14, 2025
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Quais as implicações para o nosso Sistema Solar?
Embora nenhum planeta do nosso sistema solar esteja atualmente em risco de ser engolido pelo Sol, o evento observado oferece insights sobre o destino final dos planetas. Daqui a cerca de cinco bilhões de anos, espera-se que o Sol se expanda em uma gigante vermelha, possivelmente engolindo Mercúrio, Vênus e talvez até a Terra.
As observações do Webb sugerem que os planetas podem encontrar seu destino final espiralando lentamente em direção à sua estrela hospedeira. O astrônomo Ryan Lau destaca que, embora nosso sistema solar seja relativamente estável, a transformação do Sol em uma gigante vermelha é um destino inevitável a longo prazo.
O futuro da pesquisa astronômica
Os eventos observados pelo Telescópio Espacial James Webb estão fornecendo novas pistas sobre os processos dinâmicos que ocorrem em sistemas estelares. Embora os pesquisadores não possam replicar tais eventos em laboratório, modelos computacionais ajudam a reconstruir e entender esses fenômenos complexos.
Essas descobertas não apenas ampliam o conhecimento sobre a evolução estelar, mas também destacam a importância de tecnologias avançadas, como o telescópio Webb, na exploração do universo. O estudo contínuo desses eventos pode revelar mais sobre o destino dos planetas e a dinâmica das estrelas em nossa galáxia e além.
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