Como fica o Equador depois do acordo entre Lenín Moreno e os índios
Como noticiamos, o presidente do Equador, Lenín Moreno, fechou um acordo com os índios que protestavam contra seu governo. "A primeira consequência óbvia desse acerto é que Lenín Moreno continuará no poder. Em uma crise como a que passamos, a prioridade é manter a governabilidade, e isso ele conseguiu", diz à Crusoé o cientista político equatoriano Oswaldo Moreno...
Como noticiamos, o presidente do Equador, Lenín Moreno, fechou um acordo com os índios que protestavam contra seu governo. “A primeira consequência óbvia desse acerto é que Lenín Moreno continuará no poder. Em uma crise como a que passamos, a prioridade é manter a governabilidade, e isso ele conseguiu”, diz à Crusoé o cientista político equatoriano Oswaldo Moreno.
Outro resultado é que, ao fechar um acordo direto com os índios, Moreno acabou por fortalecê-los. Enquanto isso, Rafael Correa, o ex-presidente que vive foragido na Bélgica, não conseguiu se reinserir no jogo político. “Dentro da esquerda, os indígenas acabaram ocupando o lugar que era de Correa e dos bolivarianos”, diz Moreno. “O indigenismo, contudo, não tem quadros representativos. É um movimento muito comunitário. Isso abre espaço para que novas lideranças surjam no futuro.”
Leia a reportagem de Duda Teixeira na Crusoé:
Como fica o Equador depois do acordo entre Lenín Moreno e os índios
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