Cidades-fantasmas: conheça os locais que não tem habitantes Cidades-fantasmas: conheça os locais que não tem habitantes
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Cidades-fantasmas: conheça os locais que não tem habitantes

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 15.09.2024 08:30 comentários
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Cidades-fantasmas: conheça os locais que não tem habitantes

Conheça as histórias por trás de cidades abandonadas e assombradas pelo tempo. De Centralia à Pripyat, explore o passado e os segredos destas localidades.

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Cidades-fantasmas: conheça os locais que não tem habitantes
Créditos: depositphotos.com / Chawran

A história humana está cheia de narrativas marcantes e, algumas delas, estão eternizadas em cidades-fantasma que se espalham por diversos cantos do planeta. Esses lugares, outrora cheios de vida, foram abandonados por diferentes razões e hoje atraem turistas curiosos e estudiosos interessados em suas histórias peculiares.

Cada cidade-fantasma tem sua própria história de ascensão e queda. Algumas foram cidades mineiras, outras, locais de desastres naturais ou conflitos. Seja qual for o motivo, todas elas compartilham o mesmo destino: o abandono.

À medida que exploramos essas cidades-fantasma, encontramos um mosaico de cenários assustadores, ruínas intrigantes e resquícios de vidas passadas, que nos lembram da impermanência de tudo ao nosso redor. Vamos conhecer algumas dessas cidades e suas histórias fascinantes.

Centralia: A Cidade em Chamas

Centralia, localizada na Pensilvânia, EUA, é um exemplo intrigante de cidade-fantasma. Fundada em 1875, chegou a ter 5 mil habitantes em 1960. Naquele tempo, Centralia era uma típica cidade americana com escolas, igrejas e mercados.

Entretanto, um acidente mudou sua história para sempre. Uma empresa, ao queimar lixo em um aterro, não sabia que embaixo havia uma antiga mina de carvão. O fogo se alastrou, e as altas temperaturas obrigaram todos os moradores a deixar a cidade. Até hoje, a fumaça pode ser vista saindo do chão.

Curiosamente, o cenário de Centralia foi tão impactante que inspirou o famoso jogo de terror Silent Hill, que posteriormente deu origem ao filme ‘Terror em Silent Hill’.

Quais são as Outras Cidades-Fantasma Pelo Mundo?

A lista de cidades-fantasma pelo mundo é extensa. Estas são apenas algumas das mais conhecidas que têm histórias fascinantes para contar:

  • Kayakoy (Turquia): Uma cidade habitada por gregos e turcos que foi abandonada após a Guerra Greco-Turca nos anos 1920.
  • Varosha (Chipre): Um bairro moderno e turístico que foi abandonado após a invasão turca em 1974.
  • Pyramiden (Noruega): Cidade construída pela União Soviética que foi esvaziada após o fim da URSS.
  • Ilha de Hashima (Japão): Base militar para extração de carvão, abandonada após a troca de carvão pelo petróleo.
  • Kolmanskop (Namíbia): Cidade alemã de exploração de diamantes que foi engolida pela areia do deserto ao ser abandonada.
  • Bodie (EUA): Antiga cidade da corrida do ouro na Califórnia, que virou Parque Estadual em 1962.

Pripyat: O Legado de Chernobyl

Outra cidade-fantasma marcante é Pripyat, na Ucrânia. Fundada em 1970 para abrigar trabalhadores da usina nuclear de Chernobyl, a cidade foi evacuada após o desastre nuclear de 1986. A radiação tornou o local inabitável, e estima-se que serão necessários cerca de 20 mil anos para que seja seguro viver lá novamente.

Apesar da contaminação, Pripyat recebe visitantes sob condições rigorosas. Os turistas devem usar roupas apropriadas e medidores de radiação durante a visita, sem poder tocar em nada. Essas visitas possibilitam uma reflexão profunda sobre os perigos da radiação e os impactos dos desastres nucleares.

Pompéia, no sul da Itália, é talvez a cidade-fantasma mais famosa do mundo. Soterrada pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., suas ruínas oferecem um vislumbre fascinante do passado romano, com estruturas e corpos preservados pelas cinzas vulcânicas.

Essas cidades-fantasma contêm lições valiosas sobre a história humana e o impacto de nossas ações no meio ambiente. As ruínas silenciosas sussurram contos de tempos passados, e sua exploração pode ser tanto uma aventura quanto uma reflexão sobre a fragilidade da civilização moderna.

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