China e Rússia pedem calma após ataque de Israel ao Irã
Tensões aumentam com ataque de Israel ao Irã; China e Rússia pedem cautela. Descubra as reações e implicações geopolíticas
Na manhã desta sexta-feira, uma nova página no complexo cenário geopolítico do Oriente Médio foi escrita com um ataque militar de Israel ao território iraniano. Este movimento trouxe à tona reações imediatas de grandes potências globais, nomeadamente a China e a Rússia, ambas chamando à moderação e alertando contra quaisquer ações que possam agravar ainda mais as tensões na região.
O que diz a China sobre o conflito?
Em uma coletiva de imprensa em Pequim, Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, expressou a posição do seu país. “A China opõe-se a qualquer comportamento que possa agravar ainda mais as tensões no Oriente Médio”, declarou ele, enfatizando a necessidade de evitar escaladas que comprometam a paz e a estabilidade regional.
Qual é a posição da Rússia frente ao ataque?
Por outro lado, a Rússia, que mantém uma estreita parceria estratégica com o Irã, pediu “contenção”. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, comunicou em uma ligação com jornalistas que os detalhes do ataque ainda estão sendo estudados e que seria prematuro comentar a fundo antes de se ter uma clareza maior sobre os eventos. No entanto, Peskov ressaltou: “Não importa o que aconteça, continuamos a defender a contenção das partes e a recusa de ações que possam provocar uma nova escalada de tensão numa região tão difícil”.
Contexto do ataque e armamentos envolvidos
O ataque direto contra o Irã não veio a atingir instalações nucleares, de acordo com autoridades americanas e iranianas. Ao invés disso, fontes sugerem que um radar do Exército iraniano pode ter sido um dos alvos. Além disso, a província de Isfahan viu a ativação de sistemas de defesa aérea e a derrubada de três drones.
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