Chile em Chamas: 51 mortes e mais de 300 desaparecidos
Governo chileno afirmou que os incêndios florestais são a maior tragédia em 14 anos; Boric decretou situação de emergência
Subiu para 51 o número de mortes no Chile em razão dos incêndios florestais que atingem o país, segundo o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred). De acordo com o balanço mais recente, foram encontrados cinco corpos em rodovias.
O presidente chileno, Gabriel Boric, decretou estado de emergência para as províncias de Marga Marga e Valparaíso. O governo teme que o número de vítimas aumente nas próximas horas.
“Dadas as condições da tragédia, o número de vítimas certamente aumentará nas próximas horas”, disse Boric, que montou um Comitê de Gestão de Riscos e Desastres para coordenar os esforços no combate aos incêndios.
Também foi imposto um toque de recolher obrigatório das 08h ao meio-dia nas comunas de Limache, Villa Alemana, Quilpué e Viña del Mar. O objetivo é facilitar a implementação de recursos logísticos e transporte de emergência.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram as regiões de Valparaíso e Viña del Mar encobertas por nuvens de fumaça escura. Equipes de bombeiros e de polícia, aviões-tanque e helicópteros estão na área tentando controlar as chamas.
Segundo a Senapred, até as 22h deste sábado, as equipes tentam controlar 37 incêndios florestais.
O governo chileno afirmou que os incêndios florestais são a maior tragédia em 14 anos.
“Depois do terremoto de 2010, os incêndios florestais em Valparaíso são a situação de emergência que provocou mais vítimas no Chile nos últimos tempos”, disse a ministra do Interior, Carolina Tohá.
O prefeito de Viña del Mar, uma das cidades mais afetadas, disse que há 372 pessoas desaparecidas.
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