Chefe da UNRWA diz desconhecer datacenter do Hamas
Israel revelou neste sábado que grupo terrorista tinha túnel de comando sob sede de agência da ONU em Gaza
O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini (foto), afirmou neste sábado, 10, desconhecer a existência do datacenter do Hamas sob a sede da agência da ONU para refugiados palestinos, na Faixa de Gaza.
Em publicação no X logo após revelação feita pelas Forças de Defesa de Israel, Lazzarini disse que a UNRWA “não sabia o que está sob a sua sede em Gaza” e que as informações “merecem uma investigação independente”.
Afirmou ainda que Israel “não informou oficialmente a UNRWA sobre o suposto túnel”.
Como mostramos, o Hamas escondia um centro de processamento de dados completo, com salas elétricas, bancos de energia de baterias industriais e alojamentos para os terroristas que operam o sistema.
Lazzarini disse ainda que os funcionários da ONU deixaram a sede em Gaza cinco dias depois do massacre de 7 de outubro, o maior ataque terrorista da história de Israel.
“Não utilizamos aquele complexo desde que o deixamos e não temos conhecimento de qualquer atividade que possa ter ocorrido ali”, afirmou o chefe da UNRWA.
As Forças de Defesa de Israel descobriram uma rede de túneis com centenas de metros de extensão que passa parcialmente sob a sede da UNRWA, no norte de Gaza.
Engenheiros do Exército levaram repórteres de agências internacionais pelos túneis. Os profissionais da imprensa que participaram da ação entraram em um poço próximo a uma escola no complexo da ONU.
O túnel, que os militares dizem ter 700 metros de comprimento e 18 metros de profundidade, abrigava salas com espaço de escritório, um banheiro com azulejos e cofres de aço que haviam sido abertos e esvaziados. Também continham uma grande câmara repleta de servidores de computador e outro espaço com pilhas de baterias industriais.
A recente descoberta do datacenter do Hamas pelas FDI ocorre em meio a acusações de ligação da UNRWA com o grupo terrorista e do envolvimento de funcionários do órgão da ONU nos ataques de 7 de outubro.
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