Macron é criticado pela esquerda por cerimônia judaica no Eliseu Macron é criticado pela esquerda por cerimônia judaica no Eliseu
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Macron é criticado pela esquerda por cerimônia judaica no Eliseu

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3 minutos de leitura 08.12.2023 11:51 comentários
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Macron é criticado pela esquerda por cerimônia judaica no Eliseu

Emmanuel Macron recebeu na quinta-feira, 7, no Palácio do Eliseu, o prêmio Lord-Jakobovits, atribuído a chefes de Estado que lutam contra o antissemitismo. Numa sequência transmitida pelo X, vemos...

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Macron é criticado pela esquerda por cerimônia judaica no Eliseu
Reprodução/X

Emmanuel Macron recebeu na quinta-feira, 7, no Palácio do Eliseu, o prêmio Lord-Jakobovits, atribuído a chefes de Estado que lutam contra o antissemitismo. Numa sequência transmitida pelo X, vemos o Presidente da República ao lado do Rabino Chefe da França Haïm Korsia, acendendo uma vela por ocasião da festa judaica de Hanouka.

O feriado de Hanukkah comemora uma das grandes vitórias da história judaica quando, no século II aC., um pequeno grupo de judeus reconquistou Templo em Jerusalém. O minúsculo frasco que encontraram para reacender o candelabro, que deveria durar um dia, na verdade durou oito. Durante oito dias, ao cair da noite, os fiéis acendem uma chama num castiçal chamado “hanoukkia”, que é colocado no batente da porta ou janela.

O acendimento da vela de Hanukkah no salão de festas do Eliseu, com a presença de Macron, levou a oposição a denunciar uma suposta falta de respeito pelo secularismo.

O deputado da LFI (La France Insoumisse), Alexis Corbière, escreveu no X: “O Presidente de uma República secular não tem que fazer isso. É por isso que seus antecessores não o fizeram. Macron fará o mesmo com todas as outras religiões? Alguns sim, outros não? Espiral perigosa. Nada de secularismo com geometria variável!” Outro deputado da LFI, Adrien Quatennens, também comentou o ocorrido: “Esta noite, o Palácio do Eliseu tornou-se um local de culto. E domingo de manhã, a missa em latim?”

O Eliseu insistiu no contexto desta noite, que de forma alguma era sobre a celebração deste feriado judaico. O presidente Macron declarou que não se arrependia da cerimônia, garantindo que esta foi realizada “num espírito que é o da República e da harmonia” e argumentando que o contexto de crescente antissemitismo requeria a simbologia para “dar confiança” aos “nossos compatriotas da fé judaica”. O chefe de Estado apelou também ao “bom senso e bondade”.

Membros do governo defenderam o presidente. A primeira-ministra Elisabeth Borne declarou: “O secularismo também significa permitir acreditar e não acreditar. Trata-se de proteger as religiões. Estamos num período em que há um aumento do antissemitismo que obviamente não podemos deixar passar. A mensagem do Presidente da República neste período é que protejamos, que apoiemos todos aqueles que querem praticar a sua religião e, em particular, a comunidade judaica”.

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, rejeitou qualquer ataque ao secularismo: “O Presidente da República é um defensor das religiões (…) Ele respeita todas elas. Como chefe de Estado, não há violação do secularismo.”

Leia mais:

 

O antissemitismo islâmico e a extrema-esquerda cúmplice

Retórica anti-Israel e ódio ao Ocidente, de Mélenchon a Lula

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