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Cérebros preservados de 12 mil anos descobertos

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 20.03.2024 11:34 comentários
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Cérebros preservados de 12 mil anos descobertos

A investigação levanta questões sobre as condições específicas sob as quais o tecido cerebral pode resistir à decomposição por milênios.

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Cérebros preservados de 12 mil anos descobertos
Fonte: Alexandra L. Morton-Hayward/Divulgação

Em um avanço sem precedentes, uma equipe de cientistas da prestigiosa Universidade de Oxford realizou um estudo focado na preservação de cérebros humanos que pode redefinir nosso entendimento sobre a resistência de tecidos biológicos ao longo do tempo. Esta pesquisa, publicada recentemente na renomada revista Proceedings of the Royal Society B, trouxe à luz um acervo de mais de 4 mil cérebros preservados, onde destacam-se exemplares com idade superior a 12 mil anos. Um fato surpreendente é que 1.300 destes cérebros conservaram-se enquanto outros tecidos moles se decompuseram.

A investigação levanta questões fascinantes sobre as condições específicas sob as quais o tecido cerebral pode resistir à decomposição por milênios. Alexandra Morton-Hayward, líder da pesquisa, aponta para a importância deste estudo no campo forense e bioquímico, destacando o mistério que gira em torno da durabilidade extraordinária do cérebro humano.

Como estes cérebros foram preservados por tanto tempo?

Os cientistas sugerem que processos como a reticulação molecular e a complexação metálica podem ser a chave para a preservação a longo prazo de tecidos nervosos. Esta hipótese abre um novo caminho para futuras pesquisas sobre como condições ambientais e a singular bioquímica cerebral contribuem para a sua conservação pós-morte.

O estudo também enfatiza a descoberta de biomoléculas antigas preservadas nestes cérebros e a potencial riqueza de informações que elas representam sobre a história da humanidade, incluindo aspectos de saúde, doença, evolução da cognição e do comportamento humano. “É emocionante explorar tudo o que elas podem nos dizer sobre a vida e a morte de nossos ancestrais,” declara Morton-Hayward.

De onde vieram estes cérebros antigos?

O aspecto ainda mais intrigante desta pesquisa é a diversidade da origem dos cérebros estudados. Eles foram encontrados em restos mortais que vão desde membros da realeza egípcia e coreana até monges, dinamarqueses, exploradores do Ártico e vítimas de guerra. A inclusão de dados climáticos históricos na análise permitiu aos pesquisadores identificar padrões nas condições ambientais que favoreceram a preservação destes cérebros através de métodos como desidratação, congelamento, saponificação e curtimento com turfa.

Este estudo não apenas oferece uma compreensão mais profunda da capacidade de preservação do cérebro humano sob condições específicas, mas também indica a possibilidade de novos insights sobre a história evolutiva, a saúde e as doenças da humanidade ao longo do tempo. A pesquisa de Oxford abre portas para um fascinante campo de estudo que desafia nossa percepção sobre a vulnerabilidade dos tecidos humanos à passagem do tempo.

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