Casa Branca diz que EUA não vai seguir a recessão do Reino Unido
Enquanto países como Reino Unido passam por recessão econômica importante, a Casa Branca comunicou que o EUA passará em branco.
Em meio ao cenário de recessão em países como Reino Unido e Japão, os Estados Unidos se destacam por sua recuperação econômica robusta. A informação foi dada por Lael Brainard, assessora econômica da Casa Branca, em conferência para a imprensa realizada na última quinta-feira.
Orientações de gastos e investimentos
De acordo com Brainard, a força econômica dos EUA se deve, em boa medida, ao consumo interno saudável e aos investimentos em infraestrutura e energia limpa fomentados pelo governo de Joe Biden. Essas medidas têm permitido uma melhoria significativa no ambiente para empresas e para os próprios consumidores.
“Como a inflação caiu tão rapidamente, prevemos que o ambiente será bastante benigno para os EUA”, afirmou a diretora do Conselho Econômico Nacional.
Contraste com outras economias desenvolvidas
Em contraste com a situação econômica dos EUA, novos dados indicam que tanto Reino Unido quanto o Japão entraram inesperadamente em recessão. O Produto Interno Bruto (PIB) desses países registrou queda no quarto trimestre, após baixas observadas já no terceiro trimestre.
Para Brainard, a diferença na performance econômica entre os EUA e as outras duas nações é resultado da aprovação do pacote de resgate da Covid-19 por parte do governo Biden. A medida permitiu que muitos norte-americanos voltassem a trabalhar mais cedo e também ajudou pequenas empresas.
Foco em produtividade e força de trabalho
A assessora da Casa Branca também ressaltou a importância de um engajamento efetivo da força de trabalho e de melhorias na produtividade para garantir um crescimento econômico de longo prazo. Nesse sentido, políticas de investimento promovidas pelo governo Biden têm papel fundamental.
No entanto, a alta inflação pós-pandemia continua sendo um desafio. Diante deste cenário, Brainard reconheceu a insatisfação dos cidadãos com os altos preços de produtos cotidianos e afirmou que o governo pretende reduzir tais preços.
Ajustes na economia
Questionada sobre os recentes dados de vendas no varejo, que demonstraram uma queda maior que a esperada em janeiro, Brainard preferiu não comentar diretamente. Contudo, ela observou que os consumidores estão se tornando mais criteriosos em suas compras, o que pode pressionar os varejistas a reduzirem os preços.
A assessora concluiu sua fala ressaltando que a economia dos EUA está mais saudável do que se previa há um ano, com índices de crescimento e inflação mais favoráveis do que em outras economias avançadas. “Nunca tivemos um ano em que a inflação tenha diminuído tão rapidamente, ao lado de um crescimento robusto e uma taxa de desemprego baixa e estável“, finalizou.
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