Cancelamento de viagem aos EUA foi "mensagem ao Hamas", diz Netanyahu Cancelamento de viagem aos EUA foi "mensagem ao Hamas", diz Netanyahu
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Cancelamento de viagem aos EUA foi “mensagem ao Hamas”, diz Netanyahu

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3 minutos de leitura 27.03.2024 12:39 comentários
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Cancelamento de viagem aos EUA foi “mensagem ao Hamas”, diz Netanyahu

Netanyahu voltou a criticar a abstenção do governo americano que permitiu a aprovação no Conselho de Segurança da ONU de uma resolução por um cessar-fogo imediato em Gaza

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Cancelamento de viagem aos EUA foi “mensagem ao Hamas”, diz Netanyahu
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Em meio ao estremecimento das relações com o governo Biden, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira, 27, que o cancelamento da viagem de seus principais assessores a Washington, nos Estados Unidos, foi uma “mensagem ao Hamas”.

Em encontro com o senador republicano Rick Scott, da Flórida, Netanyahu também criticou a abstenção do governo americano que permitiu a aprovação no Conselho de Segurança da ONU de uma resolução por um cessar-fogo imediato em Gaza.

“Achei que a decisão dos EUA no Conselho de Segurança foi uma medida muito, muito ruim. A pior parte foi que encorajou o Hamas a adotar uma linha dura e a acreditar que a pressão internacional impedirá Israel de libertar os reféns e destruindo o Hamas”, disse Netanyahu.

“Minha decisão de não enviar a delegação a Washington na sequência dessa resolução foi uma mensagem ao Hamas: não aposte nesta pressão, não vai funcionar. Espero que eles tenham entendido a mensagem”, acrescentou.

Netanyahu não gostou

Como mostrou Crusoé, Benjamin Netanyahu não demorou para demonstrar insatisfação com a decisão americana de não vetar a resolução que exige um cessar-fogo imediato em Gaza.

“Lamentavelmente, os Estados Unidos não vetaram a nova resolução, que apela a um cessar-fogo que não depende da libertação de reféns. Isto constitui um claro afastamento da posição consistente dos EUA no Conselho de Segurança desde o início da guerra. A resolução de hoje dá ao Hamas esperança de que a pressão internacional forçará Israel a aceitar um cessar-fogo sem a libertação dos nossos reféns, prejudicando assim tanto o esforço de guerra como o esforço para libertar os reféns”, declarou o gabinete de Netanyahu após a aprovação da resolução do Conselho de Segurança da ONU.

Em resposta à abstenção americana, o primeiro-ministro de Israel cancelou a viagem que a delegação israelense faria a Washington nesta semana.

A resolução da ONU

O Conselho de Segurança da ONU aprovou na segunda-feira, 25, uma resolução pelo cessar-fogo imediato em Gaza durante o mês do Ramadã.

O texto foi aprovado com 14 votos a favor e nenhum contra. Os Estados Unidos se abstiveram.

Elaborado por dez dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, a resolução exige “um cessar-fogo imediato durante o mês do Ramadã, respeitado por todas as partes, que conduza a um cessar-fogo duradouro e sustentável”, além da “libertação imediata e incondicional de todos os reféns, bem como a garantia de acesso humanitário para atender às suas necessidades médicas e outras necessidades humanitárias”.

O texto também “salienta a necessidade urgente de expandir o fluxo de ajuda humanitária e de reforçar a proteção dos civis em toda a Faixa de Gaza” e reitera o seu pedido de levantamento de “todas as barreiras à prestação de assistência humanitária em grande escala”.

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