Bloqueio antissemita traz caos ao trânsito perto da Disney
Comunidades judaicas locais expressaram preocupação com a crescente incidência de manifestações que, sob a bandeira da liberdade de expressão, acabam por veicular mensagens de ódio antissemita
Três mulheres foram presas na tarde de sábado após interromperem o tráfego na rodovia interestadual I-4, próximo à Walt Disney World, na Flórida, em protesto antissemita. As ativistas, que portavam cartazes com a inscrição “Free Palestine” usando lenço associado ao Hamas e emblema do Mickey Mouse, são acusadas de não apenas perturbar a paz pública, mas também de fomentar sentimentos de ódio em um local frequentado por famílias em lazer.
Identificadas como Isabella Giannosa, 26 anos, My Truong e Jenni Nguyen, ambas de 24 anos, as baderneiras foram detidas pela patrulha rodoviária da Flórida e enfrentam acusações de recusa em obedecer a uma ordem policial.
O incidente gerou ampla repercussão, com críticas apontando que os atos vão além do ativismo político, atingindo indivíduos que não têm nenhuma relação direta com o conflito israelo-palestino.
Comunidades judaicas locais expressaram preocupação com a crescente incidência de manifestações que, sob a bandeira da liberdade de expressão, acabam por veicular mensagens de ódio antissemita. “Este tipo de protesto, que bloqueia estradas e cria um cenário de caos, não apenas incomoda o público em geral, mas também espalha medo entre aqueles que se veem como possíveis alvos devido à sua identidade religiosa ou étnica”, comentou para a FOXNews um líder comunitário judaico que preferiu não se identificar.
Além do impacto imediato no trânsito, a ação das manifestantes está sendo debatida em fóruns online e redes sociais, com muitos questionando a eficácia e a moralidade de protestos que potencialmente espalham divisão e intolerância.
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