Biden vai liberar venda de US$ 1 bilhão em armas para Israel
EUA preparam envio bilionário de armamentos enquanto lobby anti-Israel tenta recuo
A administração Biden notificou informalmente comitês do Congresso na terça-feira, 14, sobre seus planos de avançar com a venda de mais de US$ 1 bilhão em armamentos para Israel.
A comunicação ocorre após uma pausa temporária na entrega de bombas devido a preocupações com potenciais baixas civis em um ataque em Rafah.
Os armamentos propostos incluem US$ 700 milhões em munições de tanque, US$ 500 milhões em veículos táticos e US$ 60 milhões em munições de morteiro. Esta movimentação ocorre em um contexto de críticas internas, refletindo as tensões dentro do Partido Democrata, após a suspensão temporária de bombas de 2.000 libras.
Este novo passo nos acordos de armamento é apresentado enquanto Israel planeja uma grande ofensiva militar em Rafah, no sul de Gaza, com o objetivo de desmantelar batalhões remanescentes do Hamas. Autoridades dos EUA, incluindo o Secretário de Estado Antony Blinken, advertiram que a operação poderia resultar em “danos terríveis aos civis” e comprometer a entrega de ajuda humanitária a áreas já enfrentando condições de fome.
A notificação aos comitês do Congresso, conhecida como “revisão em níveis”, é uma etapa preliminar antes da notificação formal e destaca o compromisso contínuo dos EUA com o apoio militar a Israel.
“Nós nunca desistiremos”
Durante o Dia da Independência de Israel, feriado marcado pelo conflito em Gaza, o presidente Isaac Herzog, em entrevista ao Jerusalem Post, transmitiu uma mensagem clara: “o Hamas iniciou esta guerra, nós nunca desistiremos”.
Apesar das circunstâncias, o presidente tentou passar um sentimento de esperança, destacando a energia incansável de uma nação que persiste em defender sua existência legítima. “A energia de uma nação ilimitada persiste aqui”, disse Herzog.
Além dos temas pesados, Herzog também compartilhou facetas mais leves de sua vida na entrevista, tentando trazer uma atmosfera de normalidade e celebração ao feriado. Entre suas paixões, mencionou a literatura e o futebol, elementos que o conectam com o público e humanizam sua imagem.
Essa entrevista também serviu para Herzog destacar o apoio internacional recebido por Israel, mencionando visitas recentes como a do presidente dos EUA, Joe Biden, e do presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, ambos demonstrando solidariedade.
“Alá, aniquile os sionistas”, diz líder muçulmano da Flórida
O líder muçulmano da Flórida, Dr. Fadi Kablawi, gerou controvérsia com um sermão transmitido ao vivo em novembro e divulgado agora em língua inglesa pela MEMRI TV, onde ele fez declarações extremamente hostis pedindo que Alá “aniquile os sionistas tirânicos” e chamando de “irmãos de macacos e porcos”. Suas palavras também incluíram acusações pesadas contra os judeus, comparando suas ações às dos nazistas e pedindo uma “libertação completa” do mundo muçulmano.
Após a repercussão negativa e internacional de seu sermão, Kablawi defendeu-se em uma nova pregação, alegando que suas palavras foram mal interpretadas. Ele esclareceu que suas críticas eram direcionadas apenas aos “sionistas tirânicos”, e não a todos os judeus.
Kablawi argumentou que seu discurso visava a condenar a opressão, e não promover o genocídio, destacando sua oposição a qualquer forma de tirania, independentemente da crença religiosa.
O líder muçulmano também expressou frustração com as ameaças e revisões negativas que recebeu, tanto pessoalmente quanto em sua prática odontológica, enfatizando que sua mensagem era uma defesa contra a injustiça e a ocupação que, segundo ele, os sionistas impõem há décadas. Kablawi reiterou sua visão de que os Estados Unidos, assim como qualquer outra terra, pertencem a Alá, sugerindo que os sionistas poderiam retornar para seus países de origem na Europa.
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