Biden anuncia pacote bilionário de ajuda à Ucrânia
Nova remessa inclui bombas guiadas e reforço na defesa aérea
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira, 26, um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, avaliado em mais de US$ 8 bilhões.
A medida coincide com a visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Washington, e visa fortalecer a resistência de Kiev contra a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.
Entre os armamentos prometidos, destaca-se o envio da bomba Joint Standoff, um míssil de médio alcance com precisão guiada, capaz de atingir alvos a até 130 km de distância. Esta é a primeira vez que os Estados Unidos fornecem esse tipo de arma à Ucrânia, o que permitirá que as forças ucranianas ataquem os russos a uma distância segura. Além disso, a ajuda inclui sistemas de defesa aérea Patriot, drones e munições ar-terra.
O novo pacote é parte de um esforço contínuo dos EUA em apoiar a Ucrânia, cuja defesa contra a invasão russa tem sido considerada uma prioridade pelo governo Biden. “Hoje, anuncio um aumento na assistência à segurança para a Ucrânia e uma série de ações adicionais para ajudá-la a vencer esta guerra”, disse o presidente americano.
A maior parte da ajuda, cerca de US$ 5,5 bilhões, será desembolsada até o final do ano fiscal dos EUA, com outros US$ 2,4 bilhões provenientes de um fundo que permite ao governo comprar armamentos diretamente de empresas, sem precisar retirar dos estoques americanos.
No entanto, a visita de Zelensky a Washington ocorre em meio a críticas crescentes, principalmente por parte dos republicanos. Líderes do partido, incluindo Donald Trump, têm se manifestado contra o apoio contínuo à Ucrânia.
Trump chegou a criticar Zelensky em comício recente, enquanto outros membros do partido, como o presidente da Câmara, Mike Johnson, se recusaram a se reunir com o presidente ucraniano.
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