Avião perde motor e retorna ao aeroporto com urgência
O Boeing 777-200 pousou em segurança, sem feridos entre as 275 pessoas a bordo e 15 tripulantes, enquanto imagens de fumaça na pista circularam
Um voo internacional da United Airlines que partiu do Aeroporto Internacional Dulles, na Virgínia, com destino a Tóquio, precisou retornar ao ponto de origem após registrar falha em um dos motores durante a decolagem, na tarde de 13 de dezembro.
O Boeing 777-200 pousou em segurança, sem feridos entre as 275 pessoas a bordo e 15 tripulantes, enquanto imagens de fumaça na pista circularam nas redes sociais.
O que aconteceu com o voo da United Airlines em Dulles
A falha ocorreu na fase inicial de subida, quando houve perda de potência em um dos motores. Ao perceber o problema, a tripulação decidiu retornar imediatamente a Dulles, seguindo os procedimentos de emergência previstos para essa situação.
A Administração Federal de Aviação (FAA) informou que o pouso foi conduzido dentro dos protocolos de segurança. A United iniciou o remanejamento dos passageiros para outra aeronave, buscando retomar a viagem ao Japão ainda no mesmo dia.
Making this ABUNDANTLY clear – a plane did not crash at Dulles International Airport. A United Airlines 777-200 made an emergency landing after experiencing engine failure during departure. The smoke you see was caused by a brush fire, which is now out. pic.twitter.com/z3IHP1kYyD
— Joseph Olmo (@ReporterJoseph) December 13, 2025
Como será investigada a falha no motor do Boeing 777-200
A FAA abrirá uma investigação formal para determinar as causas da falha de motor. O avião permanece fora de operação até a conclusão das primeiras inspeções técnicas obrigatórias.
O processo envolve cruzamento de dados da aeronave com histórico de manutenção e relatos de bordo, permitindo identificar possíveis falhas mecânicas, de componentes ou de manutenção preventiva e corretiva.
Como as companhias aéreas lidam com falha de motor em voo
Aeronaves como o Boeing 777-200 são certificadas para continuar voando com apenas um motor, o que dá margem para retorno ao aeroporto ou desvio, conforme as condições do voo. No caso de Dulles, a decisão de retornar foi tomada nos primeiros minutos após a decolagem.
Em situações assim, a tripulação segue protocolos padronizados em coordenação com o controle de tráfego aéreo. Entre os principais passos operacionais previstos nesses procedimentos estão:
- Identificação do motor afetado e checagem imediata dos sistemas;
- Ajuste ou corte de potência do motor com falha, se necessário;
- Comunicação com o controle de tráfego aéreo e solicitação de prioridade;
- Planejamento do retorno ou de um pouso alternativo mais adequado;
- Preparação da cabine e dos passageiros para um pouso de precaução.

Como funciona a resposta em solo a incidentes com motores
Enquanto a tripulação gerencia o voo, equipes em solo são acionadas para atuar preventivamente. Bombeiros aeroportuários, equipes médicas e times de manutenção se posicionam para apoiar o pouso e realizar inspeções iniciais.
Mesmo sem feridos ou danos aparentes, como no voo 803, esses recursos ficam de prontidão. Após o pouso, o avião é isolado para avaliação técnica, e a companhia organiza a continuidade da viagem ou alternativas para os passageiros.
Incidentes com motores afetam a segurança das viagens aéreas
Casos de falha de motor costumam gerar apreensão, especialmente quando há imagens de fumaça ou chamas. Porém, estatísticas de órgãos reguladores indicam que a aviação comercial mantém índices muito elevados de segurança.
Cada ocorrência passa a integrar bancos de dados usados por fabricantes, companhias e autoridades para aperfeiçoar projeto de aeronaves, manutenção programada, treinamento de tripulantes e diretrizes de supervisão, reforçando a segurança de forma contínua e baseada em evidências.
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