Autoridade palestina condena Khamenei por elogiar massacre do Hamas
Líder supremo do Irã exaltou a ação terrorista de 7 de outubro, enquanto a Autoridade Palestina lembrou o alto custo em vidas palestinas
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A Autoridade Palestina (AP) emitiu uma rara crítica ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei, após o aiatolá ter elogiado o massacre de 7 de outubro.
Em um evento em Teerã, Khamenei descreveu a operação “Al-Aqsa Flood”, nome dado pelo Hamas ao ataque terrorista, como essencial para a região e um golpe decisivo contra Israel. Ele alegou que a ofensiva interrompeu um plano multinacional, apoiado pelos EUA, que visava permitir que Israel dominasse a política e a economia do Oriente Médio.
O gabinete do presidente palestino Mahmoud Abbas, através da agência oficial de notícias WAFA, condenou os comentários, destacando que o povo palestino é o mais prejudicado pela guerra. Desde o ataque, milhares de palestinos foram mortos e muitos feridos, com parte importante da infraestrutura, incluindo hospitais, escolas, mesquitas e igrejas, sendo destruída.
A AP enfatizou que tais declarações não contribuem para a luta pela criação de um estado palestino independente com Jerusalém Oriental como capital.
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Hamas e a guerra de propaganda contra Israel
Desde o início do conflito, os terroristas do Hamas têm implementado uma campanha de guerra psicológica contra Israel, utilizando vídeos de propaganda com reféns israelenses e alegações falsas sobre soldados sequestrados.
Este método inclui quatro etapas distintas de ataques psicológicos planejados, conforme explicam especialistas consultados pelo The Jerusalem Post, o professor Gabi Weimann e o jornalista Yaakov Katz.
Primeira Etapa: Preparo e Planejamento
Antes de 7 de outubro, o Hamas já havia iniciado os preparativos para guerra de propaganda após a invasão. Equipamentos como câmeras e celulares com cartões SIM israelenses foram adquiridos para documentar e transmitir ao vivo os ataques. Este planejamento minucioso visava não apenas os atos de violência, mas a utilização das imagens como ferramentas de guerra psicológica.
Segunda Etapa: Documentação durante a Invasão
Durante a invasão, o Hamas registrou minuciosamente todos os aspectos dos ataques, incluindo sequestros e mortes, enviando imediatamente esses vídeos para Gaza, onde foram editados e postados online. Este material tinha o objetivo de mostrar a crueldade e a eficiência do grupo, aumentando a pressão psicológica sobre a população israelense.
Terceira Etapa: Exibição Cerimonial dos Reféns
A libertação de alguns reféns foi realizada de maneira cerimonial, com membros do Hamas uniformizados e armados, demonstrando gestos “humanitários” para com os reféns. Esta fase buscava criar uma imagem pública de controle e poder, além de tentar ganhar simpatia internacional.
Quarta Etapa: Pressão Prolongada
Atualmente, o Hamas continua a usar reféns e vídeos de propaganda para exercer pressão psicológica sobre o governo e o público israelense. Vídeos recentes mostraram reféns como Sasha Trupanov e Nadav Popplewell, aumentando a angústia e a frustração entre as famílias e a sociedade israelense. Esta estratégia visa criar a percepção de que o Hamas é um inimigo implacável e invencível, alimentando o medo e a incerteza.
Especialistas como o professor Gabi Weimann e o jornalista Yaakov Katz destacam que esta campanha é uma tática calculada para minar o moral israelense e forçar o governo a negociações sob pressão intensa. Ao mesmo tempo, o Hamas tenta moldar sua imagem no cenário internacional, muitas vezes transmitindo uma falsa imagem de “humanitarismo” ao liberar mulheres e crianças em vídeos propagandísticos.
A contínua guerra psicológica do Hamas contra Israel demonstra que o campo de batalha se estende além das confrontações físicas, atingindo profundamente o psicológico de uma nação, buscando quebrar seu espírito e determinação.
Líder supremo do Irã defende Hamas contra Israel (oantagonista.com.br)
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