Atirador avisou: “13 de julho será minha estreia”
Dias antes de subir num telhado e abrir fogo em um comício na Pensilvânia, Thomas Matthew Crooks, postou mensagem cifrada online
Dias antes de subir num telhado e abrir fogo em um comício na Pensilvânia, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, postou uma mensagem cifrada online. A mensagem dizia: “13 de julho será minha estreia, assistam como se desenrola”. No ataque, uma pessoa morreu e outras ficaram feridas, incluindo o ex-presidente Donald Trump.
Durante uma reunião com senadores norte-americanos, oficiais do Serviço Secreto e do FBI revelaram que Crooks havia publicado a mensagem em uma plataforma de jogos popular chamada “Steam”. A mensagem foi descoberta enquanto os investigadores analisavam dispositivos de Crooks, incluindo celulares e laptop. Ao revisar o laptop, os investigadores encontraram buscas recentes relacionadas a Trump, Biden, convenção do DNC e o comício de Trump em 13 de julho.
As autoridades encontraram dois celulares com o suspeito: o principal recuperado na cena e um segundo em sua casa, com apenas 27 contatos, que estão sendo rastreados pelo FBI. Horas antes do ataque, os pais de Crooks contataram a polícia local relatando que ele estava desaparecido e expressando preocupação com seu bem-estar. Não está claro se eles sabiam que ele estava com o rifle AR-15 usado no ataque.
A diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, enfrentou várias críticas após a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump. Críticos questionaram como um homem armado conseguiu se posicionar a menos de 150 metros de Trump com um fuzil semiautomático AR-15 durante o comício em Butler, Pensilvânia. Apesar de haver três agentes no complexo de edifícios onde o atirador estava, eles não conseguiram impedir o ataque.
Alguns críticos culparam a política de recrutamento baseada na Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) do Serviço Secreto, na qual o mérito dá lugar ao identitarismo radical. Eles argumentam que a busca por diversidade pode ter levado à diminuição dos rigorosos padrões de recrutamento.
Cheatle reconheceu publicamente que houve falhas de segurança e expressou constrangimento pelo ocorrido. Ela afirmou que a agência participará plenamente de uma revisão independente e trabalhará com o Congresso em qualquer ação de supervisão.
Vários congressistas republicanos, incluindo o presidente do Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara dos Representantes, James Comer, pediram a renúncia de Cheatle devido às falhas de segurança.
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