Ataque terrorista foi cometido por pai e filho, diz polícia australiana
Segundo as autoridades locais, não há indícios da participação de outros suspeitos
A polícia do estado de Nova Gales do Sul, na Austrália, informou neste domingo, 14, que o ataque terrorista que deixou ao menos 16 mortos na praia de Bondi, em Sydney, foi cometido por dois atiradores, pai e filho, de 50 e 24 anos. Segundo as autoridades, não há indícios da participação de outros suspeitos.
Em entrevista coletiva, o comissário Mal Lanyon disse que o pai era proprietário legal de armas e possuía licença havia cerca de uma década.
As buscas indicaram que seis armas estavam registradas em seu nome e todas foram localizadas no local do ataque. O homem foi morto pela polícia durante a ação.
O filho, identificado como Naveed Akram, de 24 anos, foi levado ao hospital em “estado crítico, porém estável”, segundo Lanyon, e permanece sob custódia policial. O comissário afirmou ainda que a polícia não procura outros envolvidos.
Cenas de pânico na praia
O atentado ocorreu durante um evento de celebração de Hanukkah e transformou a praia de Bondi, um dos pontos turísticos mais conhecidos da Austrália, em cenário de caos.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram centenas de pessoas correndo em pânico após os disparos.
As vítimas tinham entre 10 e 87 anos. Pelo menos uma criança morreu, assim como um cidadão de Israel. Não há, até o momento, informações sobre outros estrangeiros entre os mortos. Cerca de 40 feridos permanecem internados em hospitais da região.
Após o ataque, a polícia isolou a área e acionou esquadrões antibombas para varrer o entorno. Um artefato explosivo foi encontrado em um carro abandonado próximo à praia e removido por especialistas.
Imagens que circulam na internet também mostram um dos atiradores sendo imobilizado por um homem, que conseguiu tomar sua arma antes da chegada da polícia. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, chamou o homem de herói.
Em outro vídeo, um segundo atirador aparece disparando repetidas vezes a partir de uma passarela próxima, até ser atingido pelas forças de segurança.
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