Arqueóloga americana morre em naufrágio
Uma trágica notícia abalou a comunidade arqueológica: Karla Dana, uma arqueóloga americana, morreu em um naufrágio enquanto estava em uma expedição que recriava jornadas vikings.
Uma trágica notícia abalou a comunidade arqueológica e aventureira: uma arqueóloga americana, Karla Dana, de 29 anos, morreu após a réplica de um barco em que ela estava virar em mares agitados durante uma expedição das Ilhas Faroé à Noruega. Seis pessoas estavam a bordo do Naddoddur quando ele enfrentou dificuldades na noite de terça-feira, no quarto dia da viagem, e um sinal de socorro foi enviado. Apenas cinco conseguiram entrar em um bote salva-vidas inflável e foram resgatadas por helicóptero.
Na manhã de quarta-feira, o corpo de uma mulher foi encontrado próximo ao local onde o barco afundou. A falecida foi identificada como Karla Dana, uma arqueóloga especializada na era Viking, com experiências anteriores de trabalho e estudo em diversos países, incluindo Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Marrocos, China e Taiwan.
Tragédia em Expedicionismo Viking
A expedição, que visava recriar as jornadas vikings, foi severamente impactada pelas condições do mar e do clima. De acordo com a Sociedade de Resgate Marítimo da Noruega (NSSR), as condições a oeste da cidade de Stad eram muito exigentes na noite em que o barco virou, com ondas de até 5 metros (16 pés) e ventos chegando a 40 nós, conforme relatado posteriormente.
Como Aconteceu a Tragedia?
Bergur Jacobsen, presidente do clube de barcos Naddoddur nas Ilhas Faroé, relatou que o barco de 10 metros de comprimento já havia realizado viagens vikings anteriores à Islândia, Shetland e Noruega. No entanto, ele esclareceu que o Naddoddur não é um barco viking autêntico, mas sim um barco de pesca das Faroé sem motor, equipado apenas com velas.
Segundo Jacobsen, a comunidade local está em choque com o ocorrido. Ele não pode comentar sobre o acidente detalhadamente, pois uma equipe de investigação norueguesa ainda iria entrevistá-lo. A expedição foi adiada por vários dias devido ao mau tempo até sábado, quando finalmente partiram.
Quais Foram as Últimas Palavras da Arqueóloga?
Karla Dana expressou suas preocupações e emoções sobre a viagem em um blog mantido pelo grupo. Em um post publicado na quarta-feira, ela descreveu seus medos após assistir a vídeos online do Mar do Norte. “É difícil manter a empolgação sem transformá-la em medo quando você vê aquelas ondas casualmente jogando grandes barcos modernos como brinquedos,” escreveu. “Mas há uma beleza selvagem no Mar do Norte, um lembrete do poder bruto da natureza, e me sinto incrivelmente sortuda por fazer parte desta aventura.”
- Karla Dana era especializada na era Viking, com vasta experiência internacional.
- O Naddoddur é um barco de pesca das Faroé sem motor, com velas.
- Piores condições marítimas na área a oeste de Stad contribuíram para o incidente.
- As operações de resgate foram desafiadas pelo mau tempo e alta ondulação.
- As autoridades norueguesas ainda estão investigando as causas do acidente.
Emoções e Reflexões
Andy Fitze, um dos quatro suíços na viagem, postou um mapa nas redes sociais dois dias após o início da expedição, mostrando o barco ao nordeste de Shetland. Livar Nysted, o membro faroense da tripulação, comentou sobre os desafios de estar em uma tempestade em um barco aberto: “Você apenas tenta fazer o melhor que pode. É um barco aberto. Você dorme sob as estrelas e, quando está chovendo ou ventando, você sente os elementos.”
Essa expedição, sem afiliação com a empresa Viking Cruises, passa a ser um lembrete pungente dos riscos associados a esses empreendimentos marítimos. A morte de Karla Dana serve também como um tributo à sua paixão pela arqueologia e pela exploração das jornadas vikings que marcaram a história. Que sua memória viva como um símbolo de coragem e dedicação à ciência e ao descobrimento histórico.
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