Argentina prende suspeitos de integrar célula terrorista islâmica
Organização usava redes sociais para espalhar mensagens de ódio e conteúdos de grupos terroristas como o Estado Islâmico, segundo ministra
A Polícia Federal Argentina (PFA) prendeu na sexta-feira, 16 de agosto, sete pessoas acusadas de integrar uma organização que planejava atentados terroristas em Mendoza.
Em publicação nas redes sociais, a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, informou que foram realizadas oito buscas para desmantelar “uma perigosa organização vinculada a um grupo terrorista radical islâmico, identificada após ameaçar um jornalista da comunidade judaica”.
“Esta organização utilizou redes [sociais] para espalhar mensagens de ódio, planos de ataque e conteúdos de grupos terroristas como o Estado Islâmico e os Talibãs”, acrescentou a ministra.
Durante os mandados de busca, os policiais apreenderam armas de fogo, armas brancas e dispositivos eletrônicos, além de “bibliografia de origem salafista”, segundo comunicado da Polícia Federal Argentina.
A Argentina possui a maior comunidade judaica da América Latina, com cerca de 250 mil pessoas.
Nos anos 1990, o país sofreu um atentado na embaixada de Israel e outro Associação Mutual Israelita (AMIA). Trinta anos após os ataques terroristas, um tribunal da Argentina determinou que o Irã foi o responsável pelos atentados.
Em janeiro, Bullrich havia anunciado a captura de outra célula que planejava um atentado em Buenos Aires. Dias depois, porém, uma ordenou a libertação dos acusados por falta de provas.
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