Aproximação da Rússia com Coreia do Norte preocupa EUA
Explore a crescente relação entre a Coreia do Norte e a Rússia e suas implicações para a segurança global. Entenda como essa aliança pode impactar a diplomacia internacional e equilíbrio de poder.
A Coreia do Norte, na última semana, destruiu um monumento erigido em comemoração à união da península coreana. Essa destruição tem chamado atenção dos especialistas em Washington, que a veem como uma possível premonição de guerra contra a Coreia do Sul. Esses especialistas acreditam que esta é uma retórica tipicamente hostil do líder norte-coreano, Kim Jong Un.
Entretanto, funcionários do serviço de inteligência de Washington têm crescentes preocupações com a estreitamento da relação entre a Coreia do Norte e a Rússia, sendo vista como uma parceria estratégica emergente entre as duas nações.
A reunião e visitas diplomáticas entre a Coreia do Norte e a Rússia
As preocupações foram intensificadas quando, em Janeiro, altos funcionários diplomáticos da Coreia do Norte e da Rússia realizaram uma reunião em Moscou. Esta reunião precedeu a visita do presidente russo, Vladimir Putin à Pyongyang, que foi a primeira em mais de 20 anos.
Isso preocupou a administração Biden ao ponto de Jake Sullivan, o conselheiro de segurança nacional, levantar a questão com o Ministro das Relações Exteriores da China.
A busca estratégica de Kim Jong Un
Se a Coreia do Norte faz uso de uma relação mais próxima com a Rússia para relaxar a influência da China, isso removeria o que alguns especialistas acreditam ser um freio significativo na programa de testes nucleares de Pyongyang.
Funcionários do governo mencionaram que: “Estamos profundamente preocupados com os recentes testes de armas. Estamos especialmente incomodados com a crescente relação entre a Rússia e a RPDC (República Popular Democrática da Coreia) e o que isso pode significar para as intenções do Sr. Kim Jong Un“.
O equilíbrio da influência Chinesa sobre a Coreia do Norte
Analistas externos alegam que a Coreia do Norte historicamente busca equilibrar a influência chinesa sobre seus assuntos, buscando diálogos com outras nações, incluindo União Soviética e, posteriormente, os Estados Unidos.
Jeffrey Lewis, um especialista em assuntos Norte-Coreanos e professor no Instituto Middlebury de Estudos Internacionais, sugeriu que “tentativas de Pyongyang de reduzir sua dependência da China estão ligadas ao aprofundamento de laços com a Rússia porque; permite à Coreia do Norte um maior espaço para negociar com a China.”
Concluindo, ao considerar a crescente relação entre a Coreia do Norte e Rússia, observamos diversas implicações, incluindo: a aceleração do programa de desenvolvimento de mísseis; a fragilização das sanções impostas pelos EUA; e o possível anúncio de novas vendas para regimes internacionais. Isso tudo aponta para uma crescente ameaça global e requer a atenção e vigilância internacional constante.
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