Ajuda massiva planejada para a Ucrânia
Os EUA aparentemente estão considerando o fornecimento de mísseis de longo alcance para uso com aviões de combate, incluindo os F-16 que acabaram de ser entregues
Segundo a revista norte-americana “Politico” relata em seu site, o governo dos EUA estaria “aberto” a equipar a Ucrânia com mísseis de cruzeiro de longo alcance para uso com aviões de combate, incluindo os F-16 que acabaram de ser entregues.
A Ucrânia há muito solicita armas mais poderosas aos seus aliados ocidentais, a fim de combater de forma mais eficaz as tropas invasoras do ditador russo Vladimir Putin.
Os mísseis de cruzeiro dariam à Ucrânia a oportunidade de impedir ou destruir o fornecimento de armas, munições ou combustível, bem como de destruir centros de comando russos que estão atualmente inacessíveis em território russo.
Isto poderia potencialmente mudar a situação na frente, onde o exército ucraniano – para além do atual sucesso na região de Kursk, na Rússia – tem estado recentemente sob pressão crescente.
De acordo com o relatório, se os sistemas forem entregues pelos EUA, seria um dos maiores aumentos na ajuda armamentista a Kiev desde o início da guerra, em Fevereiro de 2022. A decisão final ainda não foi tomada, segundo um funcionário do governo Biden. Mas estamos no processo de resolver os problemas existentes.
Segundo o responsável, isto inclui a verificação da transferência de tecnologias sensíveis. Por outro lado, trata-se de garantir que as aeronaves ucranianas da era soviética também possam lançar os foguetes, que pesam cerca de 1.100 quilos e carregam uma ogiva de cerca de 450 quilos.
O Pentágono já está trabalhando com a Ucrânia nessas questões técnicas, disseram duas autoridades, segundo o relatório.
Restrições permanecem
As restrições à utilização de armas dos EUA na Rússia deverão aparentemente ser mantidas apesar dos protestos ucranianos. No entanto, a possibilidade de a Ucrânia receber mísseis ar-superfície conjuntos de longo alcance melhoraria significativamente a capacidade de Kiev de disparar contra as tropas russas, uma vez que os mísseis podem atingir alvos a uma distância de mais de 370 quilômetros, segundo a revista.
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