A vitória dos populistas na Grécia: ainda bem que existe o Super-Mario A vitória dos populistas na Grécia: ainda bem que existe o Super-Mario
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A vitória dos populistas na Grécia: ainda bem que existe o Super-Mario

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2 minutos de leitura 25.01.2015 20:22 comentários
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A vitória dos populistas na Grécia: ainda bem que existe o Super-Mario

O partido de esquerda Syriza, de Alexis Tsipras, é o vencedor das eleições na Grécia. Ganhou prometendo o fim da austeridade imposta pela "troika" formada pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, depois da crise de 2008, em troca de um socorro financeiro de 250 bilhões de euros. A crise foi devastadora para o país, ao mostrar a fragilidade da sua economia e tirar a maquiagem das suas contas públicas.

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O partido de esquerda Syriza, de Alexis Tsipras, é o vencedor das eleições na Grécia. Ganhou prometendo o fim da austeridade imposta pela “troika” formada pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, depois da crise de 2008, em troca de um socorro financeiro de quase 250 bilhões de euros. A crise foi devastadora para o país, ao mostrar a fragilidade da sua economia e tirar a maquiagem das suas contas públicas.
Apesar de o regime de austeridade ter proporcionado algum respiro ao governo, a dívida pública continua a ser a maior da zona do euro: equivale a 175% do Produto Interno Bruto. Além disso, o desemprego estacionou em torno de 26%, o que explica a vitória do Syriza. Ainda falta saber se ele obterá a maioria absoluta no parlamento ou precisará fazer uma coalizão. Se não houver coalizão, novas eleições serão realizadas em março.
A nova paisagem política da Grécia preocupa os vizinhos, mas na semana passada o Banco Central Europeu antecipou-se a maiores aventuras populistas de Alexis Tsipras, quando anunciou uma injeção de 60 bilhões de euros ao mês nos mercados da União Europeia, por meio da compra, a juros mais baixos, de títulos da dívida pública das nações do bloco. No total, pode ser despendido 1 trilhão de euros. Os alemães estavam reticentes, mas cederam ao presidente do BCE, Mario Draghi, que teve na Grécia o seu maior argumento. Grandes bancos da Alemanha estão dependurados em Atenas, e o italiano fez ver a Berlim que, sem essa iniciativa, o abraço seria de afogado.
Ainda bem que existe o Super-Mario.

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