O Hamas libertou neste domingo, 26, o russo-israelense Roni Krivoi, 25 anos, após negociações diretas entre o Kremlin e as lideranças do movimento terrorista. Ele nasceu em Israel, mas é de família russa e possui dupla cidadania. Krivoi trabalhava no festival de música atacado pelo Hamas em 7 de outubro.

A tia do ex-refém, Elena Magid, disse que sua liberação foi um gesto de cortesia a Vladmir Putin. Segundo a Reuters, o Hamas confirmou que a soltura do refém foi um “agradecimento a Moscou por sua posição na guerra”.

Krivoi chegou a escapar dos terroristas quando o prédio onde se encontrava foi bombardeado pelas Forças de Defesa de Israel e colapsou. Ele ficou quatro dias escondido, mas foi recapturado e devolvido ao cativeiro por alguns moradores de Gaza aliados ao terror, mostrando a complexidade de uma guerra em que o inimigo se mistura com a população civil.

Ele foi o primeiro homem israelense a ser libertado pelo Hamas. Segundo a família, Krivoi é “aventureiro” e “tem 9 vidas”, por já ter sobrevivido a outros acidentes. “Ele conseguiu escapar e se escondeu sozinho por vários dias. No final, os habitantes de Gaza o capturaram e o devolveram às mãos dos terroristas”, disse Elena Magid.