“A acusação de genocídio é pífia e completamente falsa”
Em resposta à decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a alegação de genocídio da África do Sul contra Israel, André Lajst, Presidente-executivo da StandWithUs Brasil, classificou a acusação de “pífia e completamente falsa”.
Em resposta à decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a alegação de genocídio da África do Sul contra Israel, André Lajst, Presidente-executivo da StandWithUs Brasil, classificou a acusação de “pífia e completamente falsa”.
(Logo após, ele deletou a postagem e fez uma nova, no mesmo tom, reproduzida ao final)
Lajst destaca que a decisão da CIJ não considera haver genocídio, não pede cessar-fogo, apenas exorta Israel a intensificar esforços para punir políticos que promovem discursos de ódio e a aumentar a ajuda humanitária para Gaza.
A Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia, na Holanda, solicitou a Israel precaução em suas ações para evitar interpretações de genocídio. Lahav Harkov, correspondente política sênior do Jewish Insider, criticou a decisão. Ela argumenta que a ordem da CIJ tem limitado efeito prático, alegando que Israel não executa ações com a intenção de aniquilar, parcial ou totalmente, qualquer grupo nacional, étnico, racial ou religioso. Harkov lembra que o Hamas não se enquadra em nenhum desses grupos.
Sobre a decisão, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu comentou: “o compromisso de Israel com o direito internacional é inabalável. Igualmente inabalável é o nosso sagrado compromisso de continuar a defender o nosso país e o nosso povo.”
“A acusação de genocídio contra Israel não é apenas falsa, é ultrajante, e pessoas decentes em todo lugar devem rejeitá-la.
Na véspera do Dia Internacional em Memória do Holocausto, eu, novamente como Primeiro-Ministro de Israel, prometo – Nunca Mais“, concluiu.
[Atualização 26/01/2024 – 13h25] – André Lajst deletou a postagem anterior, que serviu de base para a matéria, e fez uma nova postagem sobre o mesmo assunto:
“Corrigindo meu último post, a decisão da Corte Internacional de Justiça: a decisão da corte diz que Israel deve aumentar a ajuda humanitária para Gaza e punir políticos que fazem discurso de ódio, porém os juízes não aceitaram a exigência da África do Sul para um cessar fogo imediato.
A decisão é mais positiva para Israel do que para a África do Sul, uma vez que se houvesse claros sinais de genocídio, a meu ver, os juízes iriam acatar a exigência da África do Sul para um cessar fogo imediato. Israel enviou aos juízes documentos secretos que provam isso.
Apesar da retórica anti-Israel, a meu ver, a decisão é positiva para o país, pois não acatou a principal exigência sul-africana.
Peço desculpas pelo post anterior, o qual errei ao escrever que a corte tinha já tomado uma decisão sobre a acusação de genocídio.
Insisto, porém, que não vejo que no fim do processo, a acusação se sustente, pois as evidências que Israel possui, já provam que não há qualquer intenção de cometer tal crime.”
Corrigindo meu último post, a decisão da Corte Internacional de Justiça: a decisão da corte diz que Israel deve aumentar a ajuda humanitária para Gaza e punir políticos que fazem discurso de ódio, porém os juízes não aceitaram a exigência da África do Sul para um cessar fogo…
— André Lajst (@AndreLajst) January 26, 2024
Impressionante a capacidade das pessoas enxergarem a realidade de forma tão deturpada. A África do Sul pedia um cessar fogo imediato em Gaza, os juízes não exigiram um cessar fogo imediato, logo, não acataram esse pedido específico. Sugiro aos parlapatões de plantão, lerem a…
— André Lajst (@AndreLajst) January 26, 2024
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)