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Latitude#73: Petróleo a venda
Washington decidirá na próxima semana se voltará a impor sanções ao mercado petrolífero da Venezuela, principal fonte de renda de Maduro
Maior fonte de renda da ditadura de Nicolás Maduro, o petróleo venezuelano está livre de sanções gerais dos Estados Unidos há seis meses. Washington decidirá na próxima semana se a situação continuará assim.
Salvo exceções, como empresas ligadas diretamente a integrantes do regime sancionados, o petróleo extraído na Venezuela pode passar pelo sistema financeiro americano e, assim, ser comercializado legalmente pelo mundo.
A suspensão temporária das sanções ao petróleo foi firmada em outubro, na esteira do Acordo de Barbados, entre a ditadura e a oposição venezuelana, com a expectativa de eleições livres neste 2024.
Desde então, o regime continuou a perseguir a oposição e a barrar candidaturas de maneira arbitrária, como vimos com a líder da oposição, Maria Corina Machado, e a sua candidata designada, Corina Yoris.
Nesse contexto, o presidente americano, Joe Biden, deverá decidir se prorroga a suspensão das sanções. O prazo é nesta quinta-feira, 18 de abril.
Pedro Rodrigues, analista do setor energético e diretor da consultoria Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), explica o contexto econômico no episódio do podcast Latitude deste sábado, 13 de abril.
“Na época em que ouve a quebra das sanções, em outubro, havia um cenário complexo no setor de petróleo global. Com a guerra na Ucrânia, o preço do barril de petróleo subiu de forma exponencial”, diz Rodrigues.
“A própria popularidade do Joe Biden começou a cair. O americano não gosta de pagar caro no combustível”, acrescenta.
Rodrigues também discute no episódio de Latitude deste sábado sobre o impacto das sanções americanas na Venezuela e as sequelas na economia americana.
Ele ainda atualiza o cenário do petróleo da Rússia, sancionado desde a invasão à Ucrânia de fevereiro de 2022, e das importações brasileiras do diesel russo.
O Latitude é um podcast semanal sobre os principais fatos da política internacional e da diplomacia brasileira que vai ao ar todos os sábados, às 18 horas.
O conteúdo integral do programa é exclusivo para assinantes de Crusoé e de O Antagonista, que poderão assisti-lo no YouTube ou ouvi-lo nas plataformas de áudio.
LATITUDE, UM PODCAST PARA SITUAR VOCÊ NO MUNDO
Assista ao Latitude completo abaixo:
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Latitude#73: Petróleo a venda
Washington decidirá na próxima semana se voltará a impor sanções ao mercado petrolífero da Venezuela, principal fonte de renda de Maduro
Maior fonte de renda da ditadura de Nicolás Maduro, o petróleo venezuelano está livre de sanções gerais dos Estados Unidos há seis meses. Washington decidirá na próxima semana se a situação continuará assim.
Salvo exceções, como empresas ligadas diretamente a integrantes do regime sancionados, o petróleo extraído na Venezuela pode passar pelo sistema financeiro americano e, assim, ser comercializado legalmente pelo mundo.
A suspensão temporária das sanções ao petróleo foi firmada em outubro, na esteira do Acordo de Barbados, entre a ditadura e a oposição venezuelana, com a expectativa de eleições livres neste 2024.
Desde então, o regime continuou a perseguir a oposição e a barrar candidaturas de maneira arbitrária, como vimos com a líder da oposição, Maria Corina Machado, e a sua candidata designada, Corina Yoris.
Nesse contexto, o presidente americano, Joe Biden, deverá decidir se prorroga a suspensão das sanções. O prazo é nesta quinta-feira, 18 de abril.
Pedro Rodrigues, analista do setor energético e diretor da consultoria Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), explica o contexto econômico no episódio do podcast Latitude deste sábado, 13 de abril.
“Na época em que ouve a quebra das sanções, em outubro, havia um cenário complexo no setor de petróleo global. Com a guerra na Ucrânia, o preço do barril de petróleo subiu de forma exponencial”, diz Rodrigues.
“A própria popularidade do Joe Biden começou a cair. O americano não gosta de pagar caro no combustível”, acrescenta.
Rodrigues também discute no episódio de Latitude deste sábado sobre o impacto das sanções americanas na Venezuela e as sequelas na economia americana.
Ele ainda atualiza o cenário do petróleo da Rússia, sancionado desde a invasão à Ucrânia de fevereiro de 2022, e das importações brasileiras do diesel russo.
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